Rico Dalasam celebra fim da turnê em "noite de cura" em Porto Alegre

Rico Dalasam celebra fim da turnê em "noite de cura" em Porto Alegre

Rapper paulista apresentou 'Encontro DDGA', neste domingo, no bar Agulha

Brenda Fernández

Rapper paulista apresentou 'Encontro DDGA', neste domingo, no bar Agulha

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A menos de um metro do chão, e a um palmo do público, Rico se equilibrava no centro da plateia. Sobre uma pequena escada de dois degraus, girava o corpo enquanto cantava “Braille” e dava o que seria seu recado mais importante daquele encontro: a cura chegou

De volta a Porto Alegre, neste domingo, reencontrou o público gaúcho que há nove meses, naquele mesmo espaço do bar Agulha, ficou hipnotizado pela presença do rapper paulista. 

Da mesma forma que no centro de um pequeno mar de gente, no palco Rico Dalasam se sentia em casa. E seus convidados também. Na sala de estar do encontro, à meia-luz, notas brabas no piano de Dinho, o artista consagrou o encerramento de sua turnê de estreia “Encontro DDGA (Dolores Dala Guardião do Alívio)” - que tem sua última apresentação dia 9 no Rio de Janeiro. 

O álbum ‘Dolores Dala Guardião do Alívio’ ainda é novo, chegou ao mundo em 2021, em plena pandemia. Mas veio no momento certo: em encontro com milhares de pessoas que buscavam uma poesia que falasse sobre dor, amor, coragem. Em uma entrevista exclusiva para a jornalista Caroline Grüne, do Correio do Povo, o rapper fala deste processo de cura e de uma “elaboração” que ainda segue. Mas que agora ele também quer versar sobre as possibilidades do amor. Leia neste link.

Entre faixas ‘Expresso Sudamérica’, ‘Estrangeiro’, ‘30 Semanas’, Rico saudou o encerramento “do ciclo” que se deu numa “cura coletiva”. “Sinto que não elaborei isso sozinho. Tinham dores que eu sabia que todos que me ouviam sentiam; outras só alguns; e outras só eu mesmo”, brincou no palco.

No encontro que durou em torno de uma hora e meia, a setlist também contou com faixas do novo álbum ‘Fim das Tentativas’, lançado em 2022. “Guia de um Amor Cego” e a faixa que leva o nome do álbum movimentaram a plateia. 

 “Agora que eu quero falar de amor”

Aquele encontro não era só para falar de encerramentos. Rico não deixou a plateia chorar e lamentar. Dançou freneticamente pelo palco, às vezes parecendo que apenas deslizava tamanha leveza, puxou improvisos, riu, dançou mais um pouco, um gole de água, saudou Gal Costa e Djavan com ‘Nuvem Negra’, outro gole de água, pagodeou, contou histórias, prometeu um novo show na capital gaúcha e falou sobre um clipe que sua música ganhará - gravado em Nova Iorque. Não dava para piscar. Rico Dalasam está grande, transbordante. “Agora eu quero falar de amor”, disse, com todas as linguagens possíveis. 


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