Roberta Campos celebra o amor com show neste sábado em Porto Alegre
Cantora mineira se apresenta no bar Opinião, a partir das 20h30min
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"Apesar de sempre sonhar em participar dessa competição, eu não esperava isso, a gente nunca espera. Sempre acreditei nesse trabalho e que ele me traria muitas coisas e isso foi a cereja do bolo, por que sempre acreditei que esse caminho de sorte me traria muitas coisas boas", argumenta. O trabalho é composto por 12 canções, com destaque para “Minha Felicidade” e Amiúde", que conta com a participação de Marcelo Camelo e Marcelo Jeneci. Com melodias elaboradas e arranjos sofisticados, a mineira também aproveitará a oportunidade para apresentar aos gaúchos outros dos seus sucessos, como “Varrendo a Lua”, “Sete Dias”, “Felicidade” e “Diário de Um Dia” – e releituras, como “Maior que o Mundo”, recriação do hit “Lego House”, do britânico Ed Sheeran.
Outra faixa com espaço garantido é "De Janeiro a Janeiro", que lançou a artista à fama nacional, parceira com Nando Reis que integra o disco "Varrendo a Lua", de 2010, no qual Roberta tocou, compôs e produziu todo o material. Com fala calma, tal qual a voz quando canta, ela recorda que nunca imaginou gravar com o artista, um de seus ídolos musicais da infância. "Eu estava produzindo o trabalho e tive a ideia de convidá-lo. Meu produtor entrou em contato, e o Nando foi super solícito, aceitou, mesmo sem nem ter ouvido falar de mim antes. Nos conhecemos um dia antes da gravação em um show", lembra.
A paixão de Roberta pela música vem desde que ela era criança, com apenas quatro anos de idade. Por muito tempo esse amor foi alimentado por uma brincadeira de cantar acompanhando os encartes dos discos de seus tios. Aos 11 anos, ganhou seu primeiro violão e sozinha aprendeu a tocar. "Eu sempre fui uma pessoa muito tímida e as canções me ajudaram a falar com o mundo exterior. Pra eu me comunicar foi muito importante e a música traz muitas coisas positivas, inclusive essa visão da vida de uma forma mais leve", comenta.
Ela logo começou a se apresentar em eventos da escola em que estudava. Em 1999, largou o seu trabalho, estudou canto por oito meses e criou um novo grupo na cidade de Sete Lagoas, chamado Pop Troti, com a qual se apresentou em diversas cidades da região durante três anos. Em 2003, deixou a banda e, um ano depois, se mudou para São Paulo. Em 2008, gravou sozinha, em casa, o seu primeiro CD, intitulado “Para Aquelas Perguntas Tortas”. Produzido de forma independente, o trabalho foi divulgado no MySpace. Hoje em dia, a cantora acredita que as redes sociais são uma importante ferramenta para que aspirantes ao mundo artísticos deem o pontapé inicial na carreira.
Roberta ainda aponta para a democratização que a Internet possibilitou e diz que as críticas feitas às novas gerações são muitas vezes infundadas. "As coisas acontecem porque as pessoas consomem. Eu acho que você escuta o que você quer, ninguém é obrigado a nada", argumenta, apontando que a música nem sempre precisa ter letras cheias de melodias e significados. "Cada canção pode ser uma trilha sonora da nossa vida e pode deixar qualquer dia melhor, representar diferentes sentimentos", defende.
O sentimento que ela quer emanar é, sem dúvidas, o amor. A mineira garante que quem comparecer ao show, verá uma apresentação cheia de energias positivas. "O amor tá em tudo que é lugar, o amor é vida, é ele que me motiva a escrever e cantar. Estou muito empolgada para a minha primeira vez com o público gaúcho e espero que todos gostem", conta. Neste sábado, a apresentação na Capital acontece a partir das 20h30min, no bar Opinião (José do Patrocínio, 834). Os ingressos custam R$ 80 e podem ser comprados pelo site ou na bilheteria local.
