Robin Williams sofreu de demência em seus últimos dias, diz biografia
Viúva do ator revelou que marido provavelmente teria somente mais três anos de vida, devido à situação neurológica
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No ano seguinte à morte dele, a viúva do ator, Susan Williams, disse que o comediante deveria ter passado por um teste neurológico uma semana antes de cometer suicídio e, provavelmente, só teria mais três anos de vida. Williams foi inicialmente diagnosticado com o mal de Parkinson, mas seus comportamentos no último ano de vida não foram característicos dessa doença, levando alguns a culpar drogas ou álcool por seu problema.
De acordo com a biografia, um neuropatologista o examinou e finalmente fez o diagnóstico correto: demência de Corpos de Lewy difusa. Trata-se do segundo tipo mais comum de demência progressiva depois do Alzheimer. A doença afeta o pensamento, a memória, as emoções e os movimentos do corpo. O livro afirma que o ator começou a chorar incontrolavelmente e esquecer suas falas.
Durante as filmagens de "Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba", Williams atingiu um ponto crítico. "Ele ficava soluçando nos meus braços no fim de cada dia. Era horrível. Horrível", disse a maquiadora Cheri Minns ao autor da biografia. "Eu disse às pessoas: 'eu sou uma maquiadora. Eu não tenho a capacidade de lidar com o que está acontecendo com ele'", completou.
Após ser diagnosticado com Parkinson, Williams entrou em um centro de reabilitação na esperança de que pudesse controlar - ou minimizar - os efeitos da doença.