Rodrigo Santoro recebe troféu Cidade de Gramado
Ator se emocionou ao comentar sobre José Wilker em entrevista coletiva
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“Me sinto incentivado a acreditar que tudo que percorri valeu a pena. Quando começo um trabalho, nunca penso na repercussão ou em ganhar prêmios. Tive a sorte e a honra de ganhar alguns, mas recebo todos com a sensação de ganhar um abraço de incentivo. É uma honra voltar a Gramado para ganhar um prêmio”, afirmou o ator em coletiva de imprensa.
Além de responder a perguntas sobre o prêmio, Santoro contou sobre a sua trajetória e a projeção internacional de sua carreira. Atualmente trabalhando forte no exterior, o ator diz ter trabalhos previstos para o Brasil. “Não posso adiantar ainda, mas tenho projetos”, diz. Ele também frisa que não tem planos para atuar na direção. “Somente do meu carro e da minha moto. Estou ainda muito curioso como ator”, relatou.
Sobre a fama de galã, o ator observa que não trabalhou para construir ou descontruir a imagem. “Nunca construí imagem de galã, mas também não acho pejorativo. Não me preocupa e não me incomoda. Sigo fazendo meus trabalhos com seriedade”, afirmou.
Em alguns momentos da coletiva, o ator ficou emocionado, especialmente, ao ser indagado sobre colegas de profissão, como José Wilker, com quem trabalhou no início da carreira. “O Zé Wilker era um cara alto astral, uma enciclopédia do cinema. Só tenho lembranças boas”, recordou Santoro, contendo as lágrimas.