Roteirista de "Bright", Max Landis é acusado de assédio sexual
Relatos começaram a surgir no Twitter após publicação da Netflix divulgando seu novo filme
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Hey guys, totally forgot to mention this until right now, but we made a Will Smith movie and it’s coming out in 3 hours @BrightNetflix — Netflix US (@netflix) 22 de dezembro de 2017
Depois do testemunho de Akana, que trabalhou com Landis em um projeto no YouTube, diversas mulheres se manifestaram contando o comportamento abusivo do roteirista. Uma postagem da editora da MAD Magazine, Allie Goertz, feita no início de novembro no Twitter também voltou à cena: "Não posso imaginar alguém que esteja mais assustado pela era pós-Weinstein do que o filho de um famoso diretor", que seria uma referência a Max Landis, que é filho do cineasta John Landis.
Desenvolvedora de games cujos abusos sofridos deram início a um movimento de expôs casos de assédio e sexismo na indústria de jogos eletrônicos, Zoe Quinn também deu a enteder que os casos envolvendo Max Landis eram de conhecimento de grandes nomes de Hollywood, mas foram encobertos ao longo dos anos pela influência de John Landis, cineasta responsável por clássicos com anos 1980, como "Os Irmãos Cara de Pau" e "Um Lobisomem Americano em Londres", além de ter assinado o clipe de "Thriller", de Michael Jackson. "Às vezes, homens que cometem assédios sexuais são roteiristas talentosos e seus trabalhos têm bagagem. Às vezes, eles são Max Landis", disse Quinn.
Até o momento, Max Landis ainda não se manifestou sobre o caso.