Rubel lança o álbum duplo 'As palavras 1 & 2'

Rubel lança o álbum duplo 'As palavras 1 & 2'

O disco, disponível nas plataformas de áudio, conta participações de Milton Nascimento, Liniker, Bala Desejo e Tim Bernardes

Correio do Povo

Rubel fará shom em Porto Alegre, no dia 11 de junho, no Araújo Vianna

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Rubel lança "As Palavras Vol. 1 & 2", disco duplo, de 20 faixas, nesta sexta-feira, dia 3 de março. Com uma tentativa de registrar o sentimento de viver no Brasil durante os últimos anos, o cantor e compositor se apoiou no diálogo com diferentes vertentes da música brasileira e seus principais expoentes: Milton Nascimento, Gabriel do Borel, Liniker, Luedji Luna, BK, Bala Desejo, Tim Bernardes, Xande de Pilares, Mestrinho e MC Carol. O resultado é uma fusão de Funk, Forró, Pagode, Samba, Hip Hop e MPB.

"As Palavras´ partiu de uma extensa pesquisa, que durou quatro anos, de imersão na literatura brasileira e da história do cancioneiro brasileiro”, conta Rubel.

O resultado da pesquisa é uma ampliação dos temas e ritmos trabalhados por Rubel até então. As letras não abordam apenas suas vivências autobiográficas e pessoais: seus amores, desamores e descobertas. Nessa nova jornada, o compositor tenta abordar a vivência de uma realidade brasileira a partir da história de outros personagens e de novos sentimentos (como em Torto Arado, inspirado no livro de Itamar Vieira, ou Na Mão do Palhaço, uma marcha satírica sobre um homem conservador de meia idade que encontra a redenção a partir do carnaval) buscando um balanço entre violência, paixão, ironia e afeto.

O disco propõe um diálogo entre a tradição e a modernidade. Um pé no passado e outro no futuro. O lado 1 é calcado nos ritmos e estéticas contemporâneos, como o funk, a rasteirinha e o pagode moderno. O lado 2 dialoga mais com o passado e a tradição, apresentando marchinhas, sambas, uma canção inspirada no Clube da Esquina e duas releituras de Luiz Gonzaga. Os lados são metades complementares.

Temáticas do projeto 

O disco transita o tempo todo por extremos. Amor e desamor, violência e esperança, alegria e melancolia. A proximidade de artistas tão improváveis como Milton Nascimento e Gabriel do Borel reforça essas dicotomias, e parece borrar os limites entre o que é tradicional ou moderno, entre o que é sério e o que é piada, entre o que é erudito e o que é popular, entre o que sagrado e o que é profano - contradições que dialogam diretamente com a confusa experiência de ser um brasileiro atravessando o turbilhão político dos últimos anos. 

Shows confirmados

09/06 - Curitiba (Ópera de Arame)
11/06 - Porto Alegre (Araújo Vianna)
17/06 - Belo Horizonte (Palácio das Artes)
08/07 - São Paulo (Espaço Unimed)
21/07 - Rio de Janeiro (Circo Voador)
23/09 - Lisboa (Coliseu dos Recreios)


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