Sábado de reabertura da Fundação Iberê
Após seis meses fechada, instituição reabre neste sábado com duas exposições inéditas
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Após seis meses fechada em função da pandemia, o museu localizado na avenida Padre Cacique, 2000, terá duas exposições inéditas: “O Fio de Ariadne” e “Iberê Camargo - Tudo vem do nosso pátio”. Serão cinco grupos com até 15 pessoas que poderão conhecer as mostras instaladas no átrio e segundo andar, sempre acompanhados por um mediador. Para entrar na Fundação, será obrigatório usar máscaras, higienizar as mãos e medir a temperatura. O Café Iberê funcionará em formato delivery, e o estacionamento ficará aberto das 13h às 19h. Nesta fase, em função dos altos custos de operacionalização dos cuidados sanitários, será necessária uma modalidade de contribuição à Fundação pelo Sympla (http://www.sympla.com.br).
A mostra “O Fio de Ariadne” tem curadoria de Denise Mattar e Gustavo Possamai. Nas décadas de 1960 e 1970, Iberê Camargo realizou trabalhos em cerâmica e tapeçaria. Além das 37 cerâmicas, sete tapeçarias de grandes dimensões e cartões pintados por Iberê e gravuras, “O Fio de Ariadne” faz referência à urdidura feminina que apoiou o trabalho de Iberê ao longo de sua história. A mostra será complementada por uma cronologia ilustrada, reunindo fotos e depoimentos de algumas das mulheres que marcaram presença na vida de Iberê, como a esposa, Maria Coussirat Camargo, a artista Djanira, as ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, as artistas Regina Silveira e Maria Tomaselli, entre outras.
“Tudo vem do Nosso Pátio” ocupará o grande átrio do centro cultural com gravuras assinadas por 35 artistas gaúchos de diferentes trajetórias, matizes e gerações que participaram do projeto Artista Convidado. Muitos deles experimentaram, pela primeira vez, a técnica da gravura em metal na tradução de suas poéticas.