Sarau das Gurias é atração na 66ª Feira do Livro

Sarau das Gurias é atração na 66ª Feira do Livro

Mesa com o tema "Saudade" terá a participação das ex-patronas Jane Tutikian e Cintia Moscovich, entre outras escritoras

Escritora e professora Jane Tutikian participa do Sarau das Gurias nesta terça-feira

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Saudade é uma palavra que até existe em outras línguas mas é na língua portuguesa que ela ganha excelência associada à nostalgia, à volta para casa, a uma distância quase intransponível de tempo e de espaço. Pois a palavra que até ganhou diversos estudos como “A Mitologia da Saudade”, do português Eduardo Lourenço, é a personagem principal da edição especial do Sarau das Gurias, hoje, 19h30min, como mesa principal da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre. A transmissão será pela plataforma da Feira, www.feiradolivropoa.com.br. 
A mesa “Esta coisa que é a saudade – Uma homenagem às escritoras brasileiras” terá leitura de textos e poemas, comentários e músicas para homenagear escritoras brasileiras. Terá a participação de duas ex-patronas da Feira do Livro, Cíntia Moscovich (“Essa coisa brilhante que é a chuva” / Record, 2012) e Jane Tutikian (“Um Time Muito Especial” / Atual, 2019), além de Paula Taitelbaum (“Porno Pop Pocket” / L&PM, 2004), da atriz Vika Schabbach, da cantora Loma Pereira e da pianista Dionara Fuentes Schneider. A coordenação é da professora Márcia Ivana Lima Silva. “O ‘Sarau das Gurias’ começou na Feira em 2017 e reúne escritoras, musicistas e uma atriz. Neste 2020, vamos homenagear as escritoras brasileiras, mesclando textos das participantes, Jane Tutikian, Cintia Moskovich e Paula Teitelbaum, com textos de grandes mulheres de nossa literatura. Entremeando as leituras dramáticas de Vika Schabbach, canções na bela voz de Loma, acompanhada de Dionara Schneider”, destaca Márcia. Conforme Cíntia Moscovich, o Sarau tem o estigma do bom humor e da resistência. “Já se tornou uma tradição e um foco de resistência: música e literatura feitas por mulheres no centro da Praça. O tema desse ano é saudades. Vamos ler textos nossos e de outras autoras. Preparei um da Rosa Montero, por exemplo”, ressalta Cíntia, lembrando que “é uma doce obrigação a gente se reencontrar, para rir e compartilhar textos e vivência. Todos são bem-vindos na nossa alegria”.

 


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