Sean Penn considera que movimento #MeToo serve para "dividir homens e mulheres"

Sean Penn considera que movimento #MeToo serve para "dividir homens e mulheres"

Para o ator, debate era "muito preto no branco" e em algumas ocasiões condenou-se muito rápido os acusados por abusos

AFP

Comentários do ator geraram uma onda de condenação imediata no Twitter

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O duas vezes ganhador do Oscar Sean Penn considerou que o movimento #MeToo, criado após os escândalos de agressão e abuso sexual em Hollywood, é uma campanha que serviu para "dividir homens e mulheres". Em uma entrevista à rede de televisão NBC transmitida na segunda-feira, o artista disse que o debate era "muito preto no branco" e que em algumas ocasiões condenou-se muito rápido os acusados por abusos.

"Não sabemos qual é a verdade em muito dos casos", disse o ator de 58 anos, que estava promovendo seu novo programa na plataforma Hulu, "The First". "O espírito de muito do que fez o movimento #MeToo é dividir homens e mulheres", acrescentou.

Sua coprotagonista, Natascha McElhone, havia dito que acreditava que os personagens femininos de "The First", uma série de ficção ambientada em um futuro próximo sobre uma primeira missão tripulada a Marte, foram influenciados pelo movimento #MeToo, mas Penn não concordou. "Eu gostaria de pensar que nada disso foi influenciado pelo o que eles chamam de movimento #MeToo", afirmou Penn.

Os comentários do ator geraram uma onda de condenação imediata no Twitter, com muitos usuários fazendo referência aos supostos maus-tratos físicos que causou à cantora Madonna durante seu casamento. A diva do pop, entretanto, nega ter sido agredida.

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