Show neste domingo celebra a carreira de Marina Batista

Show neste domingo celebra a carreira de Marina Batista

A cantora gaúcha homenageia compositores da MPB

Correio do Povo

Cantora gaúcha Marina Batista celebra aniversário de 72 anos

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“Marina Batista Show” é o show de Marina Costa Batista em homenagem aos grandes nomes da música brasileira e à trajetória pessoal e artística da cantora gaúcha, no momento em que esta completa 72 anos, neste dia 17 de dezembro (domingo), a partir das 20h, no Espaço 373 (Comendador Coruja, 373). As músicas terão arranjos inéditos, visando homenagear alguns compositores representativos da MPB de raiz. Dimitri Corrêa assina a direção musical do evento, com acompanhamento de Maicon Paquetá, Elisandro Verdun, Antônio Nunes, Paulo Miguel, Tuti Rodrigues e Dimitri Correa.

O repertório inclui “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira; “Anunciação” de Alceu Valença; “Eu Só Quero Um Xodó” de Dominguinhos e Anastácia;, “Esses Moços”, de Lupicínio Rodrigues; “A Flor e o Espinho” e “Juízo Final” ambas de Nelson Cavaquinho - a primeira com Guilherme de Brito e Carlos Zéfiro e a segunda, com Élcio Soares; “Eu Sei Que Vou Te Amar” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; “As Rosas Não Falam” de Cartola; “Tiro ao Álvaro” de Adoniran Barbosa; “Gente da Noite” de Túlio Piva; “Naquela Mesa” de Sérgio Bittencourt; “Andança” de Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, entre outras.

O espetáculo terá a vivência da artista na música e parte de sua inconformidade/tristeza com o fato dos compositores não serem lembrados, observação que fez desde que iniciou na música, fase em que tocava Túlio Piva e Lupicínio - suas referências, junto a Noel Rosa e Cartola. “Eles escreviam de forma que tu enxerga o que está sendo cantado. Pintavam pra ti um quadro com as letras que eles faziam”, afirma a cantora conterrânea de Erico Verissimo, que também nasceu em 17 de dezembro e aficionada por literatura. Para Marina, a música significa “estar viva, dentro de uma criação onde tudo era tabu, enfrentando o patriarcado. Praticamente tudo na minha vida é dito em música”, declara.

TRAJETÓRIA PESSOAL

Nascida em 17 de dezembro de 1951 em Cruz Alta, desde pequena Marina amava a música, tendo começado a cantar antes mesmo de falar, segundo relatos de sua avó Mimosa, mãe de seu pai. Em sua infância e adolescência os meios de comunicação eram muito precários, na pequena cidade de gente simples, composta basicamente por pecuaristas e agricultores.

Aos 7 anos iniciou aulas de piano, que adorava, mas não deu seguimento por não ter o instrumento em casa para praticar. Também tinha paixão pelo violão, que não era para “meninas de família”. Mas ela tinha um tio multi-instrumentista, que vez ou outra montava um conjunto, um regional. E lá ia a vó Mimosa comprar fardamento, o instrumento para ele e a banda. A menina continuava a se perceber como uma cantora e então na última vez que a vó patrocinou o tio Antônio foi com a condição de levá-la para cantar com ele.

A estreia foi na inauguração de um cinema novo na cidade, quando ela tinha em torno de 9 anos. Na escola em que estudava, no primário, havia um coral, composto por estudantes das séries dos cursos clássico, científico e normal (Magistério), os alunos grandes. Ela ficava assistindo os ensaios do coral sem a opção de participar, já que os integrantes eram todos mais velhos. O regente, notando que ela sabia de cor as músicas do repertório, a nomeou mascote e desde então ela teve a chance de integrar o coletivo.

Cursou a faculdade de Direito, na UNICRUZ. Lá formou-se um grupo de música composto por colegas e passou a participar de tertúlias e serenatas, sendo a única voz feminina do grupo. Após se formar, em 1976, veio para Porto Alegre, no ano seguinte.

Serviço:

Dia: 17 de dezembro de 2023 (domingo).

Hora: a partir das 19h

Local: Espaço 373 (Comendador Coruja, 373).

Ingressos: à venda pela plataforma Sympla.


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