Skank compara maconha a mensalão no Rock In Rio

Skank compara maconha a mensalão no Rock In Rio

Show teve participações especiais do rapper Emicida e de Nando Reis

AE

Show de Skank teve participação do rapper Emicida

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Samuel Rosa se deu bem. Ele abriu neste sábado o palco Mundo com o rapper paulistano Emicida, em um desamarrado encontro. Nando Reis também participou da apresentação do grupo. O show foi aberto com "Presença", único lançamento do Skank desde 2011 e o músico discursou. Depois de cantar "É Proibido Fumar", que ganha coro de “maconha” da plateia o tempo todo, Samuel arrematou: “Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?”

Ainda que com a maioria do repertório fazer parte do passado, Skank tem um inegável arsenal e embalou a plateia em cerca de uma hora de show. "Partida de Futebol" fez bandeiras e camisas de times serem erguidas. "Saideira" desafiou até seguranças a dançarem. E por aí seguiram "Jackie Tequila", "Te Ver", "Garota Nacional", "Vamos Fugir" e "Tão Seu", usada para terminar. Olhando para a plateia, Samuel disse “não há banda que se acostume com isso. A gente toma uma porrada de vocês, mas uma porrada boa.” 

Trinta anos de carreira deram a Samuel Rosa uma habilidade com a massa. É para ela que ele atua o tempo todo. Exagerou quando disse “tem gringo que quer entender qual é a música brasileira, então vamos mostrar”. Antes de acabar, usa seu final para emendar "Mas Que Nada", de Jorge Benjor, fazendo homenagem ao Rio de Janeiro.

Em alguns momentos, deixou seu grupo tocando para descer nas passarelas em meio à plateia, deixar os seguranças em apuros e ficar por lá por um bom tempo, levando até as câmeras a perdê-lo de vista. O cantor se mostrou um especialista em fazer chamados para levantar o público com gritos de guerra e usar artifícios populistas, como pedir que seus fãs girem as camisetas no alto. 
 

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