"Som da Liberdade" atrai caravanas religiosas e até de PMs a cinemas

"Som da Liberdade" atrai caravanas religiosas e até de PMs a cinemas

O filme se baseia nos relatos de Tim Ballard, ex-agente que resgatou crianças sequestradas

AE

Um grupo cristão na fila para assistir ao filme

publicidade

O filme "Som da Liberdade", da pequena produtora americana Angel Studios, foi o filme mais assistido do Brasil no último final de semana. O longa, que foi visto por mais de 240 mil pessoas (segundo a Comscore) e está contando com distribuição gratuita de ingressos, recebeu caravanas de religiosos e policiais militares no cinema.

Um vídeo publicado no Twitter (X) no dia seguinte à estreia do filme registrou a entrada de pessoas religiosas na sala de cinema, usando camisetas pretas e entoando orações cristãs. "A igreja foi em peso", escreveu o usuário Fabiano Morais.

Outro vídeo, divulgado no último dia 23, mostrou o movimento de policiais em Florianópolis, Santa Catarina, para assistir ao longa. Segundo a oficial que aparece no vídeo, a Polícia Militar, em parceria com o Shopping Villa Romana, levou "todos os policiais do curso de formação de sargentos para prestigiar a estreia".

"Som da Liberdade" se baseia nos relatos de Tim Ballard, ex-agente especial de Segurança Nacional nos EUA, que liderou uma operação de resgate de crianças de uma rede de exploração sexual. "Os filhos de Deus não estão à venda", diz o protagonista, vivido pelo ator Jim Caviezel, em certa cena do filme.

O longa ficou conhecido nos EUA como um "blockbuster de direita", favorito de nomes como Donald Trump e Elon Musk, e recebeu fortes críticas dos democratas. Para a esquerda americana, o filme teria a intenção de favorecer teorias de conspiração de direita.

No Brasil, a pré-estreia teve a presença de Eduardo e Flávio Bolsonaro, Damares Alves e Carla Zambelli.


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta quarta-feira, dia 1 de maio de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895