"Som da Liberdade" tem data de estreia confirmada no Brasil

"Som da Liberdade" tem data de estreia confirmada no Brasil

Filme dividiu opiniões e provocou polêmica nos Estados Unidos

Correio do Povo e AFP

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O longa “Som da Liberdade” (Sound of Freedom) vai estrear no Brasil no dia 21 de setembro. O anúncio foi feito pela Paris Filmes. O filme é considerado como uma das maiores surpresas de bilheteria do ano, com bilheteria acumulada de 163 milhões de dólares nos Estados Unidos. Protagonizado por Jim Caviezel, de “A Paixão de Cristo”, o longa conta com direção e roteiro do mexicano Alejandro Monteverde, de “Little Boy” e “Bella”, e produção de Eduardo Verástegui.         

O filme é baseado em uma história real e acompanha o ex-agente especial do Governo Americano Tim Ballard (Jim Caviezel), que embarca em uma missão arriscada para resgatar crianças vítimas de tráfico infantil. Na Colômbia, Ballard decide deixar seu cargo no Governo para seguir em busca da quadrilha em sua jornada que, agora, se torna pessoal.

Suspense conta ainda com Bill Camp, Cristal Aparicio e Javier Godino no elenco. A produção tem roteiro assinado por Rod Barr e Alejandro Monteverde, com distribuição internacional da Angel Studios e nacional da Paris Filmes em parceria com a 360 Way Up.

Polêmica

Nos Estados Unidos, os conservadores rasgaram elogios para "Sound of Freedom" por se dirigir a um setor trabalhador americano que, segundo eles, tem sido ignorado pelas elites de Hollywood.

Os liberais, no entanto, o classificam como um ferramenta de recrutamento da extrema direita, que promove a teoria conspiratória QAnon sobre uma seita de pedófilos de Hollywood e o Partido Democrata que supostamente sequestra crianças e extrai o sangue delas. 

 "O que é quase tão interessante como o filme em si é a reação que parece provocar nos principais meios de comunicação, que parecem decididos a derrubá-lo a qualquer preço", diz o roteirista britânico de suspense Will Jordan em um crítica positiva no "The Critical Drinker", seu canal no YouTube com 1,8 milhão de inscritos. 

"Quero dizer, alguém pensaria que um filme que coloque os holofotes sobre o pesadelo oculto do tráfico infantil seria uma causa bastante admirável e digna de apoio", acrescentou. 

O filme se converteu em uma causa importante para figuras da direita norte-americana, desde o intelectual canadense Jordan Peterson ao comentarista político e locutor Ben Shapiro, passando pelo ex-presidente Donald Trump (2017-2021), que apresentou o filme em seu clube de golfe no estado de Nova Jersey (leste).

Originalmente programado para ser produzido pelos estúdios 20th Century Fox, o acordo foi cancelado quando a Disney comprou o estúdio em 2019, abrindo o caminho para que a Angel Studios passasse a ser a responsável.

As críticas a "Sound of Freedom", coprotagonizada pela vencedora de um Oscar Mira Storvino (1995), colocou em lados opostos os meios de entretenimento tradicionais e o público cinematográfico. Audiências que lhe concedem uma pontuação perfeita de 100% no Rotten Tommatoes, também lhe atribuem A+ no CinemaScore. 

Em veículos de renome, como a Variety, The New York Times e The Guardian, as resenhas foram majoritariamente negativas e nelas o filme foi classificado como "semelhante a QAnon" ou simplesmente como irritante. 


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