Sonhos materializados em arte na capital gaúcha

Sonhos materializados em arte na capital gaúcha

Exposição ‘Quando os sonhos florescem’ será aberta nesta terça-feira, às 20h, com obras de 25 artistas, no Memorial Luiz Carlos Prestes

Correio do Povo

Obra de Inez Pagnoncelli integra a exposição 'Quando os sonhos florescem' no Memorial Luiz Carlos Prestes

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A exposição “Quando os sonhos florescem” reúne artistas brasileiros e radicados na Europa. A coletiva será aberta nesta terça-feira, dia 20, no Memorial Luiz Carlos Prestes (Edivaldo Pereira Paiva, 1527), na Capital. A mostra com visitação gratuita segue até 10 de março nas paredes curvas do Memorial – único projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer em Porto Alegre. A coletiva tem caráter internacional pela participação de três artistas visuais residentes na Europa: a artista convidada, Vilma Machado, paulista que vive e trabalha na Holanda; Deni Corsino, gaúcha que mora em Milão (Itália); e a milanesa Alice Arcando. Nomes locais como Marcos Strey, Graça Craidy, Neca Lahm, Bina Monteiro, Inez Pagnoncelli, Graça Tirelli e Fabian Gloeden compõem o grupo de 25 artistas da coletiva, que tem curadoria de Clauveci Muruci e Gabriely Santos.

As obras são pinturas de pequeno e grande formato, mas também há fotografias e escultura, além de videoarte “Ecos de sonhos entrelaçados”, de Vilma, que será exibido na abertura, às 20h de hoje. De Haia, na Holanda, Vilma disse que a mostra quer “celebrar o mundo das aspirações e mostrar o poder dos sonhos materializado em ações”. Ela lembra que o Memorial foi um sonho dos idealizadores da construção e Niemeyer.

Entre os trabalhos expostos, há uma fotografia, de 165 cm x 110 cm, de um homem vestido de terno submerso em uma piscina. “Fotografei de cima de uma plataforma e com um grande esquema de iluminação. Utilizei uma Canon 5Ds de 50.6 megapixel. Lente Canon 24-70”, conta o autor, Fabian Gloeden.

Graça Craidy exibe cinco retratos do patrono do memorial, o porto-alegrense Luiz Carlos Prestes (1898/1990), o “Cavaleiro da Esperança”, produzidos com nanquim. Inez Pagnoncelli mostra um díptico, no qual a figura de Fernando Pessoa é dividida para simbolizar o consciente e o inconsciente do poeta português. Outro exemplo de trabalho é “Banana”, acrílica sobre tela, de Marcos Strey. Os curadores conceberam uma expografia em que o suporte das obras, com 24 metros de linhas retas e pretas, contrasta com as curvas vermelhas e brancas do projeto arquitetônico do local. “A abordagem permitirá maior fruição entre obras e público”, acreditam as curadoras Murici e Gabriely.


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