Spotify retira músicas e bandas que promovem discurso de ódio
Medida foi tomada após a marcha de Charlottesville, nos Estados Unidos
publicidade
"Conteúdos ilegais ou materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião, sexualidade ou coisas do tipo não são tolerados por nós. O Spotify age imediatamente para remover qualquer material do tipo que chega ao nosso conhecimento. Nós estamos felizes por termos sido alertados sobre esses conteúdos - e já foram removidas muitas das bandas identificadas hoje, e nós continuamos a revisar o restante", disse um representante do Spotify à Billboard. Outros serviços de streaming tiveram atitudes semelhantes. O Deezer, por exemplo, foi um deles.
Na última sexta-feira, participantes da marcha "Unir a Direita" carregaram tochas no campus da Universidade da Virgínia, enquanto gritavam frases como "Você não vai tomar nosso lugar" e "Judeus não vão tomar nosso lugar". No dia seguinte, eles voltaram às ruas de Charlottesville gritando slogans nazistas, quando grupos contrários ao racismo e ao nazismo resolveram se manifestar também, gerando um confronto que deixou mais de 30 feridos e um morto.