Teatro Aliança Francesa destaca a dramaturgia inglesa

Teatro Aliança Francesa destaca a dramaturgia inglesa

Temporada virtual inclui apresentações gratuitas de “In Extremis” de Neil Bartlet e “Bull” de Mike Bartlett


Correio do Povo

Daniel Infantini e Flávio Tolezani em cena de "In Extremis"

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Após sucesso na temporada de repertório on-line do Grupo Tapa, o Teatro Aliança Francesa mantém a programação teatral com temporada virtual de dois espetáculos com dramaturgia inglesa. “In Extremis”, de Neil Bartlet, faz sessões desta terça-feira até 10 de março, sempre nas terças e quartas, 19h; e “Bull”, de Mike Bartlett, vai desta sexta até 13 de março, com sessões sextas e sábados, às 19h. Ambas serão transmitidas pela plataforma Zoom, com retirada gratuita dos ingressos pelo Sympla da produtora Contorno Produções.

A comédia dramática “In Extremis” se inspira em um encontro de Oscar Wilde (1854-1900) com uma famosa cartomante, e conta com direção de Bruno Guida e no elenco, Daniel Infantini e Flávio Tolezani. Segundo um telegrama enviado para uma amiga em 1895, a consulta com Mrs. Robinson ocorreu uma semana antes do julgamento que custaria reputação, liberdade, família e vida do escritor irlandês. O espetáculo tem sua estreia mundial no National Theatre, o teatro mais importante da Inglaterra, no ano de 2000. A encenação busca uma atmosfera mística, visando trazer a plateia para o jogo de adivinhação e mistério que faz parte de uma consulta exotérica. Os três artistas fizeram oficina com o hipnólogo Fábio Puentes, para entender o caminho apontado por um especialista contemporâneo na ciência da hipnose.

Já “Bull”, de Mike Bartlett, investiga a pressão psicológica no mundo corporativo, com direção de Eduardo Muniz e Flávio Tolezani, que também está em cena ao lado de Bruno Guida, Cynthia Falabella e Fernando Nitsch. Em cena, três colegas de trabalho, sendo que um deles será demitido. A dramaturgia investiga um tema recorrente no mundo corporativo de hoje, o bullying e a pressão psicológica no ambiente de trabalho, levantando questionamentos sobre os limites entre a ambição descontrolada e a busca irrefreável pelo sucesso. Com um tom ácido e tragicômico, a montagem de fácil autoidentificação aproxima-se de um hiperrealismo que beira o absurdo, construindo gradativamente um ambiente de violência e opressão que, acima de tudo, não julga seus personagens e busca apenas revelar os meandros de todo ser humano

 


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