Teatro infantil é atração do Palco Giratório em Porto Alegre

Teatro infantil é atração do Palco Giratório em Porto Alegre

"Marilu" tem duas sessões diárias no Teatro do Sesc

Correio do Povo

´Marilu´ tem duas apresentações diárias

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“Marilu” é uma das opções do Palco Giratório que podem ser conferidas pelo público infantil, no decorrer deste mês de maio. Recomendada para crianças acima de 4 anos, a peça tem duas sessões nesta segunda-feira, às 10h e às 15h, no Teatro Sesc (Alberto Bins, 665), em Porto Alegre, tanto para escolas agendadas como público em geral.

O grupo Trompim Teatro, de Caxias do Sul, assina a produção de 50 minutos, inspirada no livro homônimo de Eva Funari, com direção e dramaturgia de Hermes Bernardi Junior. As aventuras e desventuras da protagonista, em uma vida cinzenta, é o mote da história. Será que seu mundo é cinza ou ela é que faz dele um lugar assim? Um dia vê outra menina passeando alegre pela redondeza, carregando cores que ela, azeda, nunca viu. Sua curiosidade a leva até uma casa, onde vivem duas criaturas muito coloridas. Do encontro da dramaturgia, baseada na cor dos movimentos, da musicalidade, poucas palavras e do jogo entre atores e plateia, além do foco na simplicidade, muitas brincadeiras e confusões acontecem. O Trompim surgiu da ampliação do Núcleo Trompas de Falópio, que ainda existe dentro de um projeto maior. Após dedicar-se à comicidade feminina, desde 2009, com “Cinta-Liga/Desliga” (Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo), se lança a uma pesquisa de dramaturgia silenciosa, voltada ao público infantil. Contemplado com o Prêmio Anual de Incentivo à Montagem Teatral há dois anos, pela Prefeitura de Caxias do Sul, estreou “Marilu” em agosto do ano passado, na cidade serrana.

O festival tem como única atração nesta segunda-feira a produção infantil e amanhã, “Luís Antônio Gabriela”, que também ganha apresentação na quarta-feira, no mesmo horário e local, com debates após a peça, mediados por Daniel Colin (terça) e Alexandre Vargas (quarta). Assinada pela Cia. Mugunzá, narra a própria história do diretor, Nelson Baskerville, ao falar de seu irmão mais velho, nascido em 1953, que assumiu sua homossexualidade, numa família conservadora, nos anos 1960. Ele passou a infância, adolescência e parte da juventude em Santos, convivendo com o pai, madrasta, as filhas dela e seus cinco irmãos menores. Sem ser aceito pelo pai, passando por preconceito na escola e amigos, parte para a Espanha, aos 30 anos, onde assume o codinome Gabriela. A peça estreou há dois anos, ganhando o Prêmio Shell de Direção; APCA, Cooperativa Paulista de Teatro e Governador do Estado de São Paulo, de Espetáculo, todos em 2011.

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