Teatro infantil tem atrações presenciais e on-line

Teatro infantil tem atrações presenciais e on-line

“Os Três Porquinhos” e “Uma Surpresa na Família Pig” podem ser conferidas no Teatro Escola Zé Rodrigues e “Hoje o Escuro Vai Atrasar Para que Possamos Conversar”, pelo Facebook

Correio do Povo

Bullying é o tema de "Hoje O Escuro Vai Atrasar Para Que Possamos Conversar”, do Grupo XIX de Teatro

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Quem anda com saudade de levar seus pequenos ao teatro pode conferir as produções do Teatro Escola Zé Rodrigues, que até 27 de junho realiza temporada presencial de dois espetáculos, aos sábados e domingos, em sua sede, na rua Paulo Setúbal, 117 (bairro Passo D’Areia).  Seguindo protocolos sanitários de distanciamento e higienização, apresenta às 15h, o clássico “Os Três Porquinhos” e às 16h30min, “Uma Surpresa na Família Pig”, voltada a crianças acima de dois anos, repleta de músicas e cores. Ambas têm direção de Lucas Lopes. 

Primeiro espetáculo infantil do Grupo XIX de Teatro, “Hoje O Escuro Vai Atrasar Para Que Possamos Conversar” ganha adaptação para o formato digital, nas redes sociais dos teatros municipais de São Paulo, até 27 de junho. Com sessões gratuitas, sempre às 16h, neste final de semana poderá ser conferido no Facebook Teatro Paulo Eiró. Inspirado no romance “De Repente, nas Profundezas do Bosque”, do escritor israelense Amós Oz, tem dramaturgia de Ronaldo Serruya e direção de Luiz Fernando Marques e Rodolfo Amorim. 

A ação se passa em um triste vilarejo onde não vivem mais animais, nem domésticos e nem silvestres. Algo muito estranho aconteceu no passado que provocou a fuga dos bichinhos e os transformou em seres quase mitológicos, lembrados apenas nas aulas da professora Rafaela. Nesse lugar misterioso vivem os colegas Santi, Clara e Luna, que, depois de sofrer bullying de seus colegas também desapareceu. Desconfiados de que a menina teria sido raptada pelo Espírito do “não-sei-o-quê” do bosque, Santi e Clara partem floresta adentro em busca da amiga.
 
A encenação traz delicados temas, como os efeitos da discriminação e do tratamento indesejado, como o bullying isola as pessoas e a consciência de que o “outro” também tem medos, fragilidades e inseguranças. A ideia é fazer com que as crianças entendam a alteridade como uma extensão do eu, desconstruir o processo vicioso de desqualificação de um indivíduo por conta de suas diferenças e mostrar que as pessoas formam juntas as conexões do tecido social de uma comunidade. O elenco é formado por Janaina Leite, Juliana Sanches, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tarita Souza.
  


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