Teatro Negro por Jessé de Oliveira

Teatro Negro por Jessé de Oliveira

Segundo episódio do projeto Arte como Ciência apresenta diretor e dramaturgo gaúcho

Jessé Oliveira é o convidado de hoje do projeto Arte Como Ciência

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No segundo episódio do projeto Arte Como Ciência, o diretor e dramaturgo Jessé Oliveira é o convidado de hoje, 19h30min, pelo canal @artecomociencia do YouTube. O fundador do grupo Caixa-Preta, pioneiro no desenvolvimento do teatro negro contemporâneo gaúcho, vai falar sobre sua trajetória e discutir sobre aspectos históricos do teatro negro gaúcho, desde as origens até a contemporaneidade. O público poderá interagir, com comentários e perguntas pelo chat. 
Jessé dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música, em todo o Brasil e América Latina, além de “Das Pferd des Heiligen”, na Alemanha. Recebeu, em 2007, o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo, pela Associação de Críticos do Uruguai, com o trabalho “Hamlet Sincrético”. Recentemente esteve à frente da Casa de Cultura Mario Quintana, onde promoveu o acesso à diversidade de pessoas e temas, por meio de efetiva pluralidade de linguagens. Atualmente, cursa mestrado no Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Ufrgs e é diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACen), da Sedac/RS.
A proposta do Arte como Ciência é refletir sobre o papel social da arte, com base em um ponto de vista científico, ao dialogar com artistas que constroem sua práxis na articulação entre criação e reflexão. A estreia ocorreu em 1º de setembro, com a apresentação da equipe que vai colocar no ar entrevistas com artistas que desenvolvem um olhar reflexivo sobre a relação entre seu fazer artístico e a sociedade. Os bate-papos acontecem na primeira terça de cada mês, às 18h30min; e na terceira terça será lançado vídeo com os melhores momentos, dotado de legendas em inglês ou português, dependendo do idioma utilizado na conversa (a edição de hoje contará com tradução para o alemão). Também estarão em foco: “Antologias de peças africanas e da diáspora africana, criadas por mulheres” com Kathy A. Perkins (EUA); “Relações entre teatro e infância” com Luvel García Leyva; “Em busca da terra negra” com Quanda Johnson; “A arte pode curar uma sociedade corrompida” com Hope Azeda (Ruanda); “Teatro negro, do oprimido e de rua: poéticas da liberdade” com Licko Turle; “Teatro e cultura negra na educação” com Dedy Ricardo; “Dramaturgia do debate e a poética da discordância”, com Aldri Anunciação; “Dramaturgia de ialodês” com Dione Carlos; “Tamboralitura” com Richard Serraria; “Teatro preto de candomblé” com Onijasé (Fernanda Júlia); “Negras InsUrgências” com Salloma Salomão Jovino da Silva; “História do teatro na afro-América e Caribe” com Júlio Moracen Naranjo (Cuba-Brasil); “Negras representações: entre a necropolítica e a afrotopia” com Eugênio Lima; “Processo de criação dramatúrgica atorial” com Elisa Lucas e “Dramaturgia radical” com Viviane Juguero. 
A coordenadora pedagógica Viviane Juguero diz que “os discursos artísticos são fundamentais na configuração das estruturas sociais”. A coordenadora técnica Daniela Israel conta que “é um projeto colaborativo, feito com muitas mãos, de diferentes lugares, envolvendo muita paixão, arte e ciência. A equipe de coordenação conta ainda com Cleiton Echeveste, responsável pelo grupo de tradução solidária e promoção das ações junto ao Centro Brasileiro e à Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude. 


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