Temporada da OSPA terá agenda diversificada

Temporada da OSPA terá agenda diversificada

Além dos concertos tradicionais aos sábados, a orquestra introduz a "Quinta Clássica", para noites de quintas, e terá duas óperas no ano

Adriana Androvandi

O maestro Evandro Matté e a equipe da Ospa anunciaram várias novidades para este ano

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Uma programação diversificada. Esta é a proposta da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) para 2023. Na noite de quinta-feira, em um evento que contou com um recital do pianista André Carrara e do oboísta Erico Marques na Casa da Ospa, o maestro Evandro Matté divulgou as atrações deste ano. 

O primeiro concerto será no próximo sábado, dia 11 de março, às 17h, com composições de Heitor Villa-Lobos e George Gershwin. A apresentação terá como solistas Eiko Senda (soprano) e Sylvia Thereza (piano). 

Esta apresentação dará início à Série Casa da Ospa, a principal da temporada, que prevê 25 concertos, sempre aos sábados. Grandes nomes da música virão a Porto Alegre para tocar com a orquestra: o clarinetista Sérgio Pires (Portugal), a regente Catherine Larsen-Maguire (EUA), a pianista Sylvia Thereza (Brasil), a regente Alba Bomfim (Brasil), o maestro Raphael Haeger (Alemanha), o regente Michael Repper (EUA) e o pianista Dénes Várjon (Hungria). Ingressos estão disponíveis no site sympla.com.br/casadaospa.

Concertos de música de câmara, também na Casa da Ospa, serão atrações aos domingos. Uma das novidades neste ano é a “Quinta Clássica”. “Muitas pessoas nos pediam concertos no meio da semana, pois viajam aos finais de semana, então faremos um teste, vamos introduzir apresentações às quintas”, explica o maestro. A primeira será em 20 de abril. 

“A Ospa é uma instituição pública, por isso um dos objetivos da orquestra é atingir vários públicos e não somente aqueles que frequentam os concertos tradicionais”, explicou Matté, também diretor artístico da Ospa. Desta forma, ganha espaço no calendário a série Pop, que terá um concerto dedicado ao grupo Pink Floyd (em maio), e outro com composições que marcaram a história do cinema (em agosto). Neste caso, a Ospa fará uma consulta pública para a escolha do repertório. Este gênero teve muita procura do público no ano passado, com sessões lotadas. 

Duas óperas estão previstas para este ano. Em junho, será montada "I Pagliacci", de Ruggero Leoncavallo, com três récitas a serem apresentadas, com direção cênica de Flávio Leite, no Theatro São Pedro. Haverá participações de solistas da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul, do Coro Sinfônico da Ospa e do Grupo Tholl. A outra será em Pelotas. “Temos o plano de participar da reinauguração do Theatro Sete de Abril”, adiantou Matté, o que deve ocorrer em setembro. A ópera “Os Bacharéis”, que tem libreto de Simões Lopes Neto e música Manoel Acosta Oliveira, é a composição escolhida para a ocasião histórica.

A temporada, que tem como tema “Ospa em Movimento”, terá ainda a série Interior, com oito concertos pelo Estado. A primeira cidade a receber a Ospa será Gramado em 6 de abril.


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