Thom Yorke rebate críticas sobre show do Radiohead em Israel
Grupo britânico foi criticado por artistas e manifestantes pró-Palestina
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Depois de twittar o link da publicação para Yorke, o cantor respondeu com uma declaração. "Tocar em um país não é o mesmo que endossar o governo. Nós nos apresentamos em Israel há mais de 20 anos, numa sucessão de governos, alguns mais liberais do que outros. Como temos na América. Não apoiamos Benjamin Netanhayu (primeiro-ministro) mais do que apoiamos Donald Trump, mas continuamos a tocar nos Estados Unidos", escreveu. "A música, a arte e as academias são sobre ultrapassar fronteiras, não construí-las. São sobre mentes abertas, não fechadas. Sobre uma partilha de humanidade, diálogo e liberdade de expressão", concluiu o artista de 48 anos.
Desde que o show foi anunciado, importantes nomes da música que demonstram apoio à causa palestina, como Roger Waters, Thurston Moore e Young Fathers, pediram que o grupo tivesse um diálogo com eles para debetar um boicote cultural à Israel. No final de semana, alguns ativistas pró-Palestina ergueram bandeiras do Estado durante uma performance do Radiohead em Glasgow, na Escócia.
Yorke já havia comentado sobre o assunto em junho, dizendo que "nunca sonharia em dizer a alguém onde trabalhar, o que fazer ou pensar". "O tipo de diálogo que eles querem é aquele que é preto ou branco. Eu tenho um problema com isso. É profundamente angustiante que eles escolham, ao invés de se envolver conosco pessoalmente, nos atacar em público. É profundamente desrespeitoso assumir que estamos sendo mal informados ou que somos tão retardados que não podemos tomar nossas próprias decisões".