"Tia Virginia" é aplaudido em cena aberta por três vezes na sua sessão de estreia em Gramado

"Tia Virginia" é aplaudido em cena aberta por três vezes na sua sessão de estreia em Gramado

O filme aborda o encontro de três irmãs em um Natal

Adriana Androvandi

Atriz Vera Holtz passou na Calçada da Fama do Festival de Cinema de Gramado

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Dentro da mostra competitiva de longas-brasileiros do Festival de Cinema de Gramado, o filme "Tia Virgínia" foi aclamado na sessão de domingo à noite no Palácio dos Festivais. Por três vezes recebeu aplausos em cena aberta.

Com direção de Fábio Meira, de "Duas Irenes", o filme acompanha o encontro de três irmãs e mais alguns familiares para um Natal. Uma delas, Virgínia (Vera Holtz), nunca se casou e foi convencida pelas outras no passado a cuidar da mãe acamada. As irmãs são interpretadas por Louise Cardoso e Arlete Salles. O grande elenco ainda conta com Antonio Pitanga como cunhado e Daniela Fontan como uma sobrinha. 

Na manhã desta segunda-feira,  equipe e elenco do longa participaram de um debate com a sala repleta de jornalistas e críticos, onde Luiz Carlos Merten, do Estadão, resumiu a sessão: “e chegou o furacão”, elogiando a atuação de Vera Holtz e sendo aplaudido pelos presentes.

Fábio Meira revelou no encontro: "Eu queria fazer um filme sobre um Natal na minha família. Acabei fazendo o filme 'Duas Irenes' primeiro, mas agora chega o filme sobre minhas tias". E complementou: "O filme 'Duas Irenes' é sobre uma história que eu ouvi contada pela minha família. Este é sobre a minha família", diz Fábio. 

A mãe é vivida pela atriz Vera Valdez, que atuou no passado no Teatro de Oficina e foi modelo. Cabe a ela o papel da matriarca, que não se comunica mais e precisa de cuidados específicos para idosos que não caminham. "Ela parece frágil, mas não é", explica a produtora Janaína Guerra (filha de Ruy Guerra) sobre a interpretação da atriz. Janaína conheceu Fábio porque ele foi aluno de seu pai e depois começaram a trabalhar juntos.

Na narrativa, o clima de tensão se instaura na casa, devido a ressentimentos passados entre seus membros. Mas há cenas com humor que fazem a atmosfera ficar um pouco mais leve em certos momentos. "A minha família ri muito. Mas a vida também é patética. A gente faz coisas ridículas, nem sempre a gente é chique e moderno", opina o diretor. 

Sobre sua atuação, Vera Holtz disse que o método utilizado pelo diretor para chegar ao tom desejado nos diálogos entre as irmãs foi a repetição. "O processo contou com muita repetição, ensaios até chegar no ponto em que o diretor queria", contou. 

 


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