Tilda Swinton e Cauã Raymond em estreias no cinema

Tilda Swinton e Cauã Raymond em estreias no cinema

Com narrativas diversas, filmes que chegam às telonas nesta quinta-feira, dia 1 de setembro, vão do fantástico ao fato histórico

Marcos Santuario

"Era Uma Vez um Gênio", dirigido por George Miller, conta com Tilda Swinton e Idris Elba

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Se “viajar é preciso”, os filmes que estreiam nesta quinta-feira, dia 1 de setembro,  em destaque nas telas de cinema são companhias feitas “na medida”. Com o talento visceral de Tilda Swinton, uma destas novidades é o longa-metragem “Era Uma Vez um Gênio” (Three Thousand Years of Longing), em que a atriz britânica está acompanhada por Idris Elba, e dirigida por George Miller. A produção acompanha a imaginação da personagem vivida por Tilda, que já encantou com obras como “As Crônicas de Nárnia”, “Precisamos Falar Sobre Kevin” e “Doutor Estranho”, entre muitas outras.

Era Uma Vez um Gênio

Quem se deixar levar pela narrativa do gênio da garrafa, vivido no filme por Elba, poderá se deliciar com histórias fantásticas, enredos envolventes e personagens arrebatadores. Não chega a ser um “As Mil e Uma Noites”, mas tem seu charme. Miller, que já dirigiu “Mad Max”, desvia o olhar da violência leviana para conduzir o espectador por uma fantástica aventura em que uma historiadora encontra um gênio que precisa realizar três desejos para ser libertado de uma vida solitária que já dura 3000 anos. Mas e se ela não fizer nenhum pedido? Aí é quando o personagem místico vivido por Elba, já visto em “Luther”, “Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw” e “Depois Daquela Montanha”, a leva por uma viagem milenar com contos inesquecíveis. Assim como o público, ao conhecer a história deste misterioso gênio, a escritora poderá abrir seu coração.

A Viagem de Pedro com Cauã Raymond 

Outra narrativa que chega às telonas vem com “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodansky, exibido recentemente no Festival de Cinema de Gramado 2022. Na tela, o ator Cauã Raymond lidera um olhar intimista sobre a vida de Dom Pedro I e dos eventos históricos que giram em torno do príncipe. O contexto é 1831, quando o primeiro Imperador do Brasil volta à Europa sob condições adversas, no navio inglês Warspite. Pedro abdicou ao trono no Brasil, e vive momento de profunda reflexão sobre erros e acertos de sua administração desde que chegou no país com a família, em 1808.

Encontros, do sul-coreano Hong Sang-Soo

Outro destaque cinematográfico nas telonas é “Encontros”, do sul-coreano Hong Sang-Soo, reunindo os atores Shin Seokho, Mi-so Park e Ki Joo-bong. Hong construiu uma carreira que o faz ser conhecido pelos seus filmes intimistas e de humor peculiar. Em “Encontros” ele aborda o tema dos relacionamentos humanos, um dos quais lhe causa fascínio. A narrativa está dividida em partes. Na primeira, o jovem Young-ho pede à namorada que o espere num café, enquanto visita seu pai, um médico. A espera é maior do que o desejado, pois o pai está atendendo a um ator famoso.

Na segunda parte, Ju-won mora em Berlim, onde estuda moda, e lá, conhece uma artista plástica amiga da mãe da jovem que a hospedará enquanto procura um lugar para morar. Tempos depois, a jovem é surpreendida por uma visita de seu namorado. Conectando trama e personagens, na última parte, de volta à Coreia, Young-ho encontra sua mãe almoçando com o ator do primeiro segmento. Bebendo soju, a bebida tipicamente coreana e sempre presente nos filmes do diretor, a conversa vai por caminhos inesperados tratando desde a arte de atuar até as paixões humanas.


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