Titãs fazem única apresentação nesta sexta-feira em Porto Alegre
Banda mostra novidades e sucessos de 30 anos de rock em apresentação no Opinião
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O nome do novo álbum, “Nheengatu”, o 18º da carreira da banda, é uma língua derivada do tupi-guarani, criada pelos jesuítas no século XVII para unir as tribos nativas e os brancos recém-chegados. “Esse é um disco que trata dos assuntos mais sensíveis no desenvolvimento da sociedade brasileira nos dias de hoje. Nossa civilidade, ética e moral estão nas letras desse CD”, detalha Paulo Miklos. A inspiração na música indígena, por exemplo, foi o mote da composição “Cadáver sobre Cadáver”, feita em parceria com o ex-titã Arnaldo Antunes. “Retomamos esta referência que já estava na canção "Cabeça Dinossauro", de 1986, e que agora experimentamos com mais profundidade”, completa Miklos. A contundência das letras da banda continuam ali, como em “Pedofilia”, assunto tabu na música brasileira, e que agora aparece como um desabafo indignado e envergonhado de uma vítima.