Trapezistas brasileiras que se acidentaram em circo dos EUA são operadas

Trapezistas brasileiras que se acidentaram em circo dos EUA são operadas

Além das três brasileiras, outros seis artistas de diferentes nacionalidades ficaram feridos

AE

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As trapezistas Dayana Florentino e Widny Arce Neves, ambas de 25 anos, e Stefany Neves, de 19, foram operadas nesta
segunda-feira, no Hospital de Rhode Island, em Provence, capital do estado de Rhode Island, nos Estados Unidos, após caírem durante apresentação aérea no circo Ringling Brothers and Barnum & Bailey, na manhã do último domingo. Além das três brasileiras, outros seis artistas de diferentes nacionalidades ficaram feridos. Apesar da gravidade da queda, ninguém corre risco de vida.

Na performance, apresentada desde janeiro deste ano, oito trapezistas ficam penduradas pelo cabelo formando uma espécie de candelabro. Durante a apresentação, a estrutura se rompeu, as artistas caíram de uma altura entre 7 e 12 metros e atingiram um dançarino. Dayana, que trabalha no circo há pelo menos sete anos, passou por uma cirurgia na coluna na madrugada de ontem e já movimenta os dedos dos pés. Ela também sofreu uma fratura exposta na mão, mas ainda não foi operada.

De acordo com Gustavo Torres, primo da trapezista, os pais dela, Elisabete Florentino e Roberto Costa, chegaram aos Estados Unidos na manhã de ontem. A irmã dela, Luana Costa, que trabalhou no circo até 2012 e hoje mora no Texas, também seguiu para Rhode Island. "Ela tem sido mantida sedada para aliviar as dores. Tenho certeza que ela ficará bem. O circo é a vida dela", disse Torres.

Pelo Facebook, os pais de Widny, Griselda e Roider Neves, repassam informações aos amigos e parentes sobre o estado de saúde da jovem. Com fraturas na coluna, no pescoço, no ombro e no braço, ela passou por uma cirurgia e colocou uma placa de platina no braço.

Griselda aguarda uma passagem de avião para os Estados Unidos que será enviada pelo circo. Formada em Educação Física, Widny, que pertence a uma família de artistas circenses, trabalha no circo americano há cinco anos. Os tios paternos também trabalham no Ringling Brothers and Barnum & Bailey onde o pai, Roider, também já se apresentou.

Mais nova entre as brasileiras, Stefany estava na "ponta" do candelabro. Ela caiu em pé e fraturou os calcanhares e o fêmur e teve o fígado perfurado por uma costela. A trapezista operou o fêmur e o fígado para conter uma hemorragia interna. 

A irmã mais velha, Renata Bezerra, conversou com a trapezista por telefone e disse que a artista aparentava calma. "Ela passou a noite sedada. Não lembra de tudo (sobre o acidente), mas está consciente. A voz dela estava calma e tranquila, talvez pelo efeito dos medicamentos", contou Renata. Ela disse que o circo tem prestado assistência às famílias e repassado informações sobre o estado de saúde das artistas.

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