Turnê de despedida de Roger Waters chega a Porto Alegre
Fundador do Pink Floyd apresenta show "This not a Drill" hoje, às 21h, na Arena do Grêmio
publicidade
Esta quarta-feira, dia 1º de novembro, às 21h, será para conferir a última passagem de Roger Waters por um palco de Porto Alegre. O músico inglês, um dos maiores nomes do rock mundial, se apresenta na Arena do Grêmio (av. Padre Leopoldo Brentano, 110). A abertura dos portões será às 17h. Renato Borghetti fará show, a partir das 19h.
Ingressos on-line pelo site da Eventim.
A turnê "This Not a Drill", do ex-vocalista do Pink Floyd reúne cerca de 20 clássicos de Roger Waters e também do Pink Floyd, histórica banda de rock da qual foi um dos fundadores. Presentes no set list estão “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Have a Cigar”, “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”.
“A turnê This Is Not A Drill é uma nova e inovadora extravagância cinematográfica/rock and roll, é uma acusação impressionante da distopia corporativa na qual todos nós lutamos para sobreviver e um apelo à ação para amar, proteger e compartilhar nosso precioso e precário lar planetário”, declara Waters, que já se apresentou em Brasília na terça-feira, 24 de outubro, na Arena BRB Mané Garrincha, e, no sábado, 28, no Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos, o Engenhão, e depois segue para Curitiba, no dia 4, na Arena da Baixada; Belo Horizonte, dia 8, no Mineirão; e São Paulo, no sábado, 11, no Allianz Parque.
“O show inclui uma dúzia de ótimas canções da Era de Ouro do Pink Floyd ao lado de várias novas, palavras e música, mesmo escritor, mesmo coração, mesma alma, mesmo homem. Pode ser seu último viva. Uau! Minha primeira turnê de despedida”, comenta Waters.
No palco, Roger Waters (vocais, guitarra, baixo e piano) estará acompanhado por Jonathan Wilson e Dave Kilminster (guitarras e vocais), Jon Carin (teclado, guitarra e vocais), Gus Seyffert (baixo e vocais), Robert Walter (teclados), Joey Waronker (bateria); Shanay Johnson e Amanda Belair (vocais), e Seamus Blake (saxofone).
E apesar da turnê dizer que “Isto não é um Exercício”, Waters, nos dois shows em solo brasileiro já realizados, exercitou bastante as ideias musicais e principalmente políticas. "Se você é um daqueles que diz: Eu amo o Pink Floyd, mas não suporto a política do Roger', você pode muito bem se retirar para o bar agora". Foi assim que ele começou o primeiro show da turnê global de despedida dos palcos na noite de terça-feira, 24, no Estádio Mané Garrincha em Brasília. O anúncio apareceu no telão em letras garrafais, antes mesmo da primeira música executada, quando Waters deixou clara a mensagem de que o show dele tem posicionamento político, sim senhores.
Na abertura do show do Rio de Janeiro, o músico de 80 anos apareceu em cena ao lado de um senhor sentado em uma cadeira de rodas, como se ele fosse o enfermeiro do paciente, remetendo a canção “Comfortably Numb”, do clássico álbum The Wall (1979) que está abrindo o setlist da turnê atual e no giro de 2018 (em Porto Alegre o show foi no dia 31/10), a mesma música fechava o repertório.
