Um museu para Memórias (In)Possíveis

Um museu para Memórias (In)Possíveis

Neste sábado, às 10h, a Appoa inaugura um museu virtual com objetos como fotografias, sonhos, testemunhos, que viabilizam memórias subterrâneas e difíceis

Fotografias de Lilo Clareto estão na mostra "Belo Monte: violência e etnocídio"

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O Museu das Memórias (In)Possíveis será inaugurado hoje, 10h, durante a 19ª Semana Nacional de Museus em live com participação de profissionais de diferentes áreas envolvidos em sua criação. Transmissão e inscrições gratuitas pela sympla.com.br/lancamento-do-museu-das-memorias-inpossiveis__1196418. Os psicanalistas Maíra Brum Rieck, idealizadora do museu, e Edson Luiz André de Sousa são os coordenadores do trabalho fundado a partir da ética psicanalítica, que busca construir memória para as vidas às margens das cidades, às margens da História. Primeiro museu virtual do Brasil com plano museológico, busca inscrever histórias e narrativas, acolhendo produções de sujeitos cujos lugares discursivos estão fragilizados nos laços sociais. Essa inscrição se faz na forma de objetos produzidos, que falam sobre os sujeitos. Reúne histórias de violência e violações de direitos humanos, além de histórias de construções e resistências.
O Museu do Instituto da Appoa (Associação Psicanalítica de Porto Alegre) é um museu virtual que musealiza objetos como fotografias, sonhos, testemunhos, objetos que viabilizam a inscrição, no espaço público, de memórias subterrâneas e memórias difíceis. O (In) Possível com “N” não é por acaso, já que a palavra "impossível" (com M) não diz tudo o que seus coordenadores gostariam de transmitir. Então se fez necessário inventar outra palavra, uma que não existe no dicionário, mas que introduz a ideia moebiana de possível e de impossível ao mesmo tempo. Quando tirado o M e colocado o N, foi introduzido dentro desse binário possível-impossível o (in) consciente, o (in) dizível. 
Na fase inaugural, O Museu das Memórias (In)Possíveis irá disponibilizar no site https://museu.appoa.org.br/site/ as exposições, “Belo Monte: violência e etnocídio”, do fotógrafo Lilo Clareto, e “(In)finitas Repetições”, da terapeuta ocupacional Márcia Sottili. Na sequência, o público poderá ver a exposição “Quando um livro se torna álbum de família”, do fotógrafo Luiz Eduardo Robinson Achutti. A mostra reúne registros da primeira experiência de coleta seletiva de lixo no país, realizada na Vila Dique. 


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