Uma das estrelas da Feira, israelense Nir Baram lança livro domingo

Uma das estrelas da Feira, israelense Nir Baram lança livro domingo

Autor de Boas Pessoas, Nir participa de mesa-redonda e sessão de autógrafos

Correio do Povo

Nir Baram fala sobre personagens resistentes à Segunda Guerra em Boas Pessoas

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Admirado pelos livros que escreve e respeitado pelas posições políticas que adota, o israelense Nir Baram é uma das estrelas da Feira. O autor vem lançar o livro ”Boas Pessoas” traduzido em várias línguas e lançado este ano por aqui.

Nir e a tradutora da obra no Brasil, Nancy Rozenchan, participam neste domingo, às 18h30min, da mesa-redonda “Sobre pecados, loucura e talento das boas pessoas”, no auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural Erico Verissimo. No encontro, Nir e Nancy farão uma leitura das personagens do romance.

Filho e neto de políticos de destaque de governos passados de seu país, Baram encontrou no mundo literário a forma de aproximar o cidadão do escritor que manda recados também por seus livros. O engenhoso romance sobre a culpa e a moral mostra o talento narrativo de um prosador moderno. Baseado em extensa pesquisa histórica, Baram retrata a vida e as escolhas, nem sempre corretas, de homens e mulheres que decidem sobreviver a qualquer preço na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.

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Nir Baram estudou literatura na Universidade de Tel Aviv, foi editor e escreve para jornais. Crítico do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem acusa de levar Israel para um funil irracional, Baram denuncia mentiras, absurdos e contradições de políticos israelenses, que confundem invasão com tolerância e agressão com defesa. No verão de 2006, foi uma das vozes que pediu o cessar-fogo na Guerra do Líbano.

Além de “Boas Pessoas”, Baram também é autor de “Purple Love Story”, seu primeiro romance, “The Remaker of Dreams” (2006) e de “Mundial Sombra”, lançado no ano passado. Por “Boas Pessoas” ganhou o prêmio do primeiro-ministro para a literatura hebraica e foi pré-selecionado para o Prêmio Roma para a literatura (Premio Roma).

Pelos dois primeiros romances, o jornal Frankfurter Allgemeine afirmou que ”muito provavelmente, Dostoievski escreveria assim se vivesse hoje em dia em Israel”. Um elogio e tanto para quem mergulha no fundo da alma dos personagens para causar encantamento, com sua prosa fina e elegante, e reflexão, ao colocar o dedo em feridas que continuam abertas.

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