Uma grande noite porto-alegrense com um carioca

Eu já perdi as contas de quantos shows do Diogo Nogueira eu assisti nesta vida. Deve estar próximo de uns 10. A cada show ele se reinventa e parece estar mais inteiro e contagiando o público. Nesta sexta, 9, no Auditório Araújo Vianna, ele foi precedido por Maria Luiza fazendo o Samba da Malu, que já levantou a galera, com sambas de raiz e mais atuais. Quando Diogo adentrou o palco por volta das 22h, o público já estava em transe e muito a fim de sambas e versões de clássicos da música brasileira pela voz e arranjos da turma de Diogo para o disco “Diogo Nogueira ao Vivo no Noite Cariocas”. 

E ele abriu o show com fé e com força, com duas músicas que levantaram o público: “Fé em Deus”, “Clareou” e “Tô Fazendo a Minha Parte”. O público já estava conectado com Diogo. “Não existe mal que não possa acabar/ Não perca a Fé em Deus/ Fé em Deus que tudo irá se acertar”. 
E então durante 1h30min, Diogo falou da alegria que é cantar para o público de Porto Alegre, cidade que já morou no passado.

Entre uma música e outra o chapéu e os trejeitos de sambista, ao dançar, fazer os passos e o breque para o delírio do público, que também entoou junto outras canções como “Talismã”, de Michael Sullivan e Paulo Massadas; “Samba pras Moças”, e a hora de lembrar do grande Tim Maia com “Bota Pra Tocar Tim Maia” e “Primavera”, do seu amor, Paolla Oliveira, com “Flor de Caña”e cair no pagode e no samba com “Deixa eu te Amar”, “Só pra Contrariar”, “Deu Samba”. A conexão estava feita, público sambando e cantando e Diogo demonstrando uma felicidade incontida com este novo show na cidade que aprendeu a amar.