Uma homenagem para Carlito Carvalhosa

Uma homenagem para Carlito Carvalhosa

No Brasil, a primeira exposição póstuma do artista plástico Carlito Carvalhosa, falecido em 2021, será no Instituto Ling

Arte & Agenda

Carlito Carvalhosa na exposição ‘Sala de Espera’, em 2013

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O Instituto Ling inaugura, nesta terça-feira, a exposição “Linhas do Espaço Tempo”, em homenagem a Carlito Carvalhosa, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira. A abertura será realizada às 19h, com uma conversa com participação do curador da mostra, Daniel Rangel, e da esposa de Carlito, a produtora cultural Mari Stockler. O bate-papo para celebrar a trajetória e a obra do artista poderá ser acompanhado presencialmente, com entrada franca, ou em transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do centro cultural, e contará com a presença de uma intérprete de Libras.
A mostra é a primeira no Brasil a ser realizada após o falecimento de Carlito, em maio de 2021. A exibição reúne fragmentos cronológicos da carreira do artista, com pinturas, esculturas e documentos que remontam seus mais de 35 anos de produção. Com enfoque retrospectivo e prospectivo, é estruturada por obras-símbolo de diferentes fases, com registros do seu processo de criação, além de uma inédita instalação “site-specific” com postes de madeira, desenhada em um de seus caderninhos para um espaço imaginado com características arquitetônicas similares às da galeria do Ling (rua João Caetano, 440), Porto Alegre. A exibição poderá ser conferida até o dia 10 de setembro, com visitas livres de segunda a sábado, das 10h30min às 20h, e visitas com mediação nas sextas e sábados, às 16h e às 18h, mediante agendamento prévio e gratuito no site www.institutoling.org.br.
A obra de Carlito Carvalhosa (1961-2021) envolve predominantemente as linguagens da instalação, da pintura e da escultura. Nascido em São Paulo, ele ficou radicado por muitos anos no Rio de Janeiro. Nos anos 1980, integrou o Grupo Casa 7, em São Paulo. No fim dessa década, após a dissolução do grupo, Carvalhosa concebeu quadros com cera pura ou misturada a pigmentos. Nos anos 1990, dedicou-se à produção de esculturas de aparência orgânica e maleável. A partir do início dos anos 2000, o artista começou a realizar pinturas sobre superfícies espelhadas. 


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