Uma noite com o esplendor de Fafá de Belém

Uma noite com o esplendor de Fafá de Belém

Cantora paraense apresenta show com trilhas de novelas, sucessos e canções de outros compositores, neste sábado às 21h, no Auditório Araújo Vianna

Correio do Povo

Fafá de Belém e a potência de suas interpretações em Porto Alegre

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Depois de quatro anos sem visitar Porto Alegre, Fafá de Belém – uma das vozes mais icônicas da música popular brasileira – vai retornar à Porto Alegre para fazer a estreia de um show especial, “Fafá de Belém canta Temas de Novelas”. A apresentação, que tem um repertório formado por músicas que integraram a trilha sonora de diversas novelas, ocorrerá no Auditório Araújo Vianna, neste sábado, dia 25, às 21h. Ingressos na Sympla

Além de suas músicas escolhidas para a TV, a cantora também vai dar vida a canções de outros artistas e aos seus maiores sucessos. O projeto foi incentivado pela filha de Fafá e chegou a ser transformado em uma live na pandemia. “Enchi demais o saco para ela escolher só temas de novelas, dela e de outros artistas, como Roupa Nova, Fábio Jr. e José Augusto”, diz Mariana Belém, também cantora.

No repertório, estarão faixas como “Coração Aprendiz” (de “Roque Santeiro”), “Coração do Agreste” (de “Tieta”), “Conversa Bonita” (de “Rainha da Sucata”), “Nuvem de Lágrimas” (de “Barriga de Aluguel”) e “Filho da Bahia” (de “Gabriela”). 

Dona de uma das mais expressivas vendagens de discos do mercado nacional, presença constante nas paradas de sucesso e à frente de uma atribulada agenda de shows, Fafá de Belém conquistou o posto de estrela da canção popular. Das feiras de agropecuária no interior do país a temporadas no Cassino Estoril, em Portugal, ela sempre se saiu vitoriosa.

Em 1976, Fafá lançou o primeiro LP, “Tamba Tajá”. A sua voz seduziu até o crítico do Jornal do Brasil, o temido José Ramos Tinhorão, que se derramou em elogios à artista, apontando-a como “cantora destinada a figurar no primeiro time da atual geração de grandes intérpretes brasileiros.” O álbum “Água” (1977), confirmou as previsões e atingiu a marca de 95 mil cópias vendidas.

Embora jamais tenha pensado em ser cantora, Fafá era uma atração das festas de família desde que tinha nove anos de idade. Apesar de menina, interpretava como gente grande “Ouça”, sucesso de Maysa; e “Eu e a Brisa”, de Johnny Alf. Era uma garota que amava os Beatles e era fã de Roberto, mas também fascinada por jazz, música clássica e que se emocionava ouvindo grandes cantores de rádio, como Cauby Peixoto e Ângela Maria.Pela venda de meio milhão de cópias de “Atrevida” (1986), Fafá atingiu o ápice da carreira, como cantora romântica e se tornou uma marca nacional da alegria, com aquela gargalhada estrondosa e que virou o símbolo de um movimento político, em 1985, que fez milhões de brasileiros se emocionarem com a interpretação do Hino Nacional


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