Velório de Jerônimo Jardim: homenagem na despedida do músico e escritor

Velório de Jerônimo Jardim: homenagem na despedida do músico e escritor

Cerimônia está sendo realizada no Foyer do Multipalco Theatro São Pedro, em Porto Alegre, até as 16h30min, desta sexta-feira

Correio do Povo

Momento de homenagem a Jerônimo Jardim, que morreu ontem aos 78 anos

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O velório do corpo do músico Jerônimo Jardim está sendo realizando no Foyer do Multipalco Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n), até às 16h30min, desta sexta-feira, dia 4 de agosto. A cerimônia está aberta para os fãs se despedirem do cantor, compositor e escritor.

Após encerrar as homenagens, o corpo do artista será levado ao Crematório Metropolitano, onde está marcada uma cerimônia reservada a familiares e amigos.

Jerônimo Jardim morreu ontem, dia 4, às 14h30min, em decorrência de várias comorbidades, como artrite e vasculite reumatóide e doença pulmonar obstrutiva crônica. Também tinha problema cardíaco e usava marca-passo. O músico estava internado no hospital Moinhos de Vento.

Com mais de 50 anos de carreira artística, Jerônimo transitou entre música e literatura, além de ter exercido a advocacia. Foi servidor no Tribunal Regional do Trabalho e professor de Direito e Processo do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande.

Homenagens

O poeta Luiz Coronel diz que ele e Jerônimo Jardim "se conheciam de uma vida toda". "Quando Jerônimo Jardim veio para Porto Alegre de Bagé morou na minha casa. Ele se envolveu com a música, publicidade e estudou Direito. Mas a música era um vocação irresítível para ele". Coronel acrescenta que Jerônimo tinha muita sensibilidade, transitando entre o moderno e tradição, na qual buscava pistas para seu voo criativo. "Como na canção Astro Aragano, na qual Jerônimo cria um gaúcho no espaço", pontua Coronel, além de salientar que "Jerônimo é um orgulho para o Rio Grande do Sul". 

O vice-presidente da Academia De Samba Praiana, Sergio Roberto, conhecido como Serginho da Praiana, entregou a bandeira da escola para a mulher de Jerônimo, a médica veterinária e compositora Clair Fofonka da Silva Jardim. A bandeira foi colocada junto ao corpo do músico. Jerônimo compôs sambas-enredos para a Praiana junto com Ivaldo Roque. O mais conhecido e disponível em plataformas de áudio é "Ninguém Acreditava" (2015). O vice-presidente adianta que no desfile de carnaval de 2024, a Praiana irá homeagear o instrumentista Giba-Giba e Jerônimo Jardim ganhará um carro especial. 

Jerônimo Jardim

Na música, ficou conhecido nacionalmente com as canções “Purpurina”, interpretada inicialmente por Lucinha Lins, em 1981, e “Moda de Sangue”, gravada por Elis Regina em 1979. O compositor teve canções gravadas por diversos intérpretes nacionais, se tornando famoso como compositor de MPB. Como escritor, publicou cinco livros infanto-juvenis: “Cri-Cri, o grilo gaudério”, “O Clube da Biblioteca contra a Bruxa Pestiléia”, “A revolta dos pincéis”, “Titinho e os tênis mágicos” e “Sob fogo cruzado”. 

 


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