Vem aí o 16º Palco Giratório Sesc

Vem aí o 16º Palco Giratório Sesc

Festival composto por 29 espetáculos locais e de outras regiões do Brasil se inicia nesta quinta

Correio do Povo

'Se piscar Já Era' é o espetáculo acessível que combina dança com surdez, nesta sexta e sábado, no Sesc Centro

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Celebrando o reencontro e as artes cênicas, o Festival Palco Giratório Sesc Porto Alegre chega à 16ª edição, desta quinta-feira até o dia 29, com atrações para todos os públicos. Espetáculos de teatro, dança e circo de várias regiões brasileiras serão apresentados em cinco locais fechados e também no Parque Farroupilha (Redenção), no evento já tradicional no calendário da capital gaúcha. A programação e os ingressos estão disponíveis pelo site do SESC

Após dois anos de reclusão, por conta da pandemia, o evento cuja marca registrada é a diversidade, evidencia o retorno das ações presenciais. Cinco milhões de pessoas já assistiram até hoje as montagens da grade desde 1998, em mais de 11 mil apresentações. Para viabilizar a circulação e logística dos grupos, em 2022 o orçamento é próximo a R$ 1 milhão, segundo o diretor regional do Sesc, José Paulo Da Rosa. O valor foi informado no lançamento do festival, no final de abril, com a presença de executivos do sistema Fecomércio, autoridades, representantes de entidades culturais, imprensa e a classe artística. Na ocasião, o executivo aproveitou para garantir a realização do Festival de Música, em Pelotas, no verão de 2023. 

O papel do artista hoje e sua contribuição na sociedade é o mote de “Ensine-me a Fazer Arte”, atração de abertura, em sessão única às 19h, no Teatro Sesc. Em uma performance, Tania Alice ouvirá respostas do público em um espaço público, que mesclará a outras, coletadas em outras cidades e países, na montagem que apresentará com Gilson Mota. Às 21h deste dia e da próxima sexta, no Teatro Renascença, “Sambaracotu” é o novo trabalho do Canoas Coletivo de Dança, dirigido por Carlota Albuquerque, Álvaro Rosa Costa e Simone Rasslan. Seis intérpretes atuam no espetáculo de dança urbana, contaminada por sonoridades brasileiras, que funciona como um manifesto político. 

“Se Piscar Já Era”, com direção e coreografia de Rodrigo Vieira (SP), é o encontro inesperado entre o passinho e a surdez, que reúne no palco pessoas que ouvem e que não ouvem. Duas dançarinas e dois dançarinos combinam os passos, ritmos, mãos, pés e expressões faciais, para compor a coreografia, sem perder aquilo que é diferente em cada um. No Teatro do Sesc nesta sexta e sábado, 19h, terá interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Da obra de Clarice Lispector que fala de exclusão, na trajetória dos invisíveis socialmente, “A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa” (RJ) tem adaptação e direção de André Paes Leme (RJ) e músicas originais de Chico César. Uma imigrante nordestina desprovida de atrativos tem uma vida medíocre em solo carioca, marcada pela ausência de afeto e poesia. No elenco, Laila Garin, Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin. Em cartaz nesta quinta, fora do festival, às 20h, na cidade de Taquara (Centro de Eventos Faccat) e pelo Palco Giratório, sábado, 21h e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro. 

Domingo, às 11h, o TIA Teatro abrirá a agenda de rua oferecida na Redenção, com “Histórias de Circo Sem Lona”. A peça traz as artimanhas de três palhaços sem muitos dotes, que precisam achar uma forma de ganhar a vida. 


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