Visita guiada à exposição no Memorial do RS é atração no sábado pela manhã
"Memória Desenhada: Primórdios da Arquitetura de Porto Alegre na obra de Günter Weimer" está em cartaz
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Neste sábado, ocorre uma visita guiada às 11h à exposição "Memória Desenhada: Primórdios da Arquitetura de Porto Alegre na obra de Günter Weimer", em cartaz nas Salas do Tesouro do Memorial do Rio Grande do Sul (Praça da Alfândega, s/nº). A curadoria é de Ester Meyer e Maturino da Luz. A mostra apresenta desenhos em bico de pena de Günter Weimer, com uma investigação de cunho histórico-artístico do olhar do arquiteto e designer sobre identidade e memória cultural de Porto Alegre (1772-1840). O evento, comemorativo aos 250 anos da Capital, pode ser visitada até 25 de outubro, das 10 às 17h.
A divulgação do evento informa: "Este recorte histórico apresentado através de desenhos nos transporta a um passado apagado fisicamente. Mesmo assim, a memória desenhada nos faz entender a geografia, o traçado, a implantação da cidade, orientando nosso olhar para as configurações atuais de uma urbanidade em constante transformação".
ARTISTA
Günter Weimer, arquiteto e urbanista, e designer, nascido em 4 de outubro de 1940, em Estrela (RS). Formou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963). É especialista em Desenho Industrial pela Hochschule für Gestaltung, de Ulm, Donau, na Alemanha (1967). Também é Mestre em História da Cultura, pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas pela PUCRS, entre outros títulos.
Weimer tem uma vasta produção acadêmica. Possui ao redor de 40 livros individuais sobre assuntos que envolvem a percepção, poliedros, escravidão e arquitetura e urbanismo em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e Brasil. Colaborou em cerca de oitenta livros de autoria coletiva e mais de 200 artigos, no país e no exterior.
Günter, como é mais conhecido, foi o responsável pela difusão do ensino de arquitetura e urbanismo no Rio Grande do Sul, abrindo caminho para que se possa conhecer atualmente, com mais de profundidade, a cultura arquitetônica e urbanística local. Tornou-se, dessa forma, referência quando o assunto é a arquitetura do Rio Grande do Sul.
Recentemente, pouco antes do início da pandemia, Weimer lançou a obra “Arquitetura de Porto Alegre: os primórdios”, publicada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul, onde resgata, questiona e elucida os acontecimentos que envolveram o surgimento da capital gaúcha e a produção arquitetônica enquanto colônia portuguesa. Com base na referida obra, da qual saem a maioria dos desenhos em bico de pena, é oferecida aos cidadãos porto-alegrenses a oportunidade de conhecer um pouco mais daquele período inicial da cidade, através do olhar e do traço preciso de Günter, acompanhado por uma linha de tempo, elaborada a partir de informações coletadas pelo arquiteto e também pelo historiador Sergio da Costa Franco.