Anvisa reforça necessidade de fiscalização sanitária em serviços de estética

Anvisa reforça necessidade de fiscalização sanitária em serviços de estética

Estabelecimentos de estética e embelezamento aparecem como os mais denunciados, segundo a Anvisa

Correio do Povo

publicidade

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota técnica na segunda-feira orientando os profissionais de vigilância sanitária sobre o que verificar nas fiscalizações em salões de beleza. O objetivo é garantir a segurança e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos nesses estabelecimentos. 

Nos últimos anos, os serviços de estética e embelezamento aparecem como os mais reclamados, com uma média de 60% das denúncias, de acordo com a Anvisa. A variedade de procedimentos oferecidos nestes locais e o uso cada vez maior de produtos e equipamentos de alta tecnologia podem trazer novos riscos de complicações para a saúde das pessoas. Podem surgir, por exemplo, alergias, reações inflamatórias e infecções que podem levar ao adoecimento, à incapacidade e até mesmo à morte.  

Conforme a Anvisa, os estabelecimentos de estética e embelezamento podem ser classificados como “serviços de saúde” ou como “serviços de interesse à saúde”. Os dois tipos realizam ações que podem alterar o estado de saúde do indivíduo. A diferença é que os serviços de interesse à saúde não exigem a formação dos trabalhadores ou a sua supervisão por profissionais da área. É o caso, por exemplo, de atividades realizadas por esteticistas, como corte de cabelo, alisamento, maquiagem, depilação e estética corporal, entre outras. 

Contudo, todos esses serviços devem seguir regras sobre a utilização exclusiva de produtos regularizados, manter processos de limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, além de fazer o gerenciamento de resíduos, por exemplo.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895