Artista gaúcha cria joias com pedras brutas colhidas em fazenda de Uruguaiana

Artista gaúcha cria joias com pedras brutas colhidas em fazenda de Uruguaiana

Processo artístico de Duda Mariné, criadora da marca Vim da Terra, é ancorado no conceito do slow fashion

Correio do Povo

publicidade

Com peças exclusivas e tendo a natureza como casa, a “Vim da Terra” carrega a potência do solo do Sul do país. Criada em 2022 pela jovem multiartista Duda Mariné, 27 anos, a marca de joalheria autoral tem como principal elemento pedras brutas colhidas direto da terra na fazenda Santa Elza, em Uruguaiana. As formas da matéria-prima definem o modelo que será produzido. O processo de encaixar e adaptar, desde a fundição do metal até a idealização e criação, resulta em joias únicas feitas artesanalmente.

A coleção “Nascer”, a segunda da marca, traz a potência e o movimento dos novos ciclos, sem deixar de honrar as origens. Segundo Duda, a inspiração vem do passado, do presente e do futuro. “É sobre começos e recomeços. Histórias antigas que já foram escritas e novas que abrem outros caminhos. Quando algo nasce, uma família se forma. E a partir de agora, a da ‘Vim da Terra’ começou a crescer”, explica.

Intituladas Semente, Broto, Abraço, Caminho, Origem, Essência, Rastro, Presença e Conexão, as joias têm nomes especiais e contam histórias que convidam à profundidade da escolha. São nove modelos unissex diferentes, com e sem pedra: quatro anéis, dois pingentes e três braceletes, desenvolvidos com detalhes sofisticados, em Prata 950 e Ouro 18k. O que é profundo tem mais valor de perto, assim como as pedras Ágata, Ágata de fogo, Citrino, Cristal de Quartzo e Ônix, colhidas da terra por Duda para compor a coleção.

O processo artístico de Duda é ancorado no conceito do slow fashion. Assim como as pedras levam tempo para tomar forma na natureza, as joias precisam de tempo para arte. “Acredito que tudo tem um tempo pra acontecer. Meu ritmo é leve, com cuidado e atenção aos detalhes , pois a joia é para sempre. Todas as joias são produzidas para que cada pessoa sinta-se especial na sua singularidade, com a certeza de que nunca será igual a outra”, afirma.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895