Empreendedorismo feminino: conheça as 5 atividades mais exercidas por MEIs mulheres

Empreendedorismo feminino: conheça as 5 atividades mais exercidas por MEIs mulheres

Microempreendedoras representam 45% dos CNPJ ativos na categoria

Correio do Povo

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O Brasil ultrapassou, em 2022, a marca de 14 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) ativos, segundo dados do então Ministério da Economia. A modalidade, que representa, hoje, aproximadamente 70% das empresas do país, permite que pequenos empreendedores tenham acesso aos benefícios previdenciários, pagando uma carga tributária menor. Esse aspecto pode ser considerado primordial para que especialmente as mulheres tenham maior liberdade de escolha em sua vida profissional. Hoje, elas representam cerca de 45% dos MEIs, segundo um levantamento feito pelo Sebrae no final do ano passado sobre o perfil desta categoria.  

"A principal motivação de empreender, no caso das mulheres, é a liberdade. Assumir o poder de escolha, adquirir o que quer e quando quer. Isso não significa que ela deve dominar tudo que envolve o empreendedorismo. Aliás, não precisa dar conta de tudo: nem nos negócios, nem na vida. Incentivar o empreendedorismo passa por substituir essa ideia de 'vai lá e faz', afirma Kályta Caetano, empreendedora e head contábil da MaisMei, plataforma especializada na abertura e gestão de MEIs. 

Um levantamento feito pela MaisMei em sua base de mais de 1,5 milhão de usuários cadastrados mostrou as atividades mais presentes entre MEIs mulheres, considerando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). São elas:

1 - Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios;
2 - Cabeleireiros, manicure e pedicure;
3 - Promoção de vendas;
4 - Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
5 - Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar.

Para Kályta Caetano, a modalidade MEI favorece outro aspecto importante para o crescimento do empreendedorismo feminino: poder exercer suas atividades de qualquer lugar. De acordo com os dados divulgados pelo Sebrae, 38% dos MEIs trabalham em casa. "Esse crescimento de empreendedoras formalizadas tem sido importante para que mais mulheres se empoderem pessoal e economicamente. Poder realizar uma atividade de casa, usando suas habilidades, aproxima essas mulheres de fazer algo mais alinhado com seus sonhos”, indica.

Foi o caso da advogada Larissa Rocha, que após descobrir a paixão pela confeitaria decidiu investir na venda de bolos e doces. Ela abriu um CPNJ MEI para este fim e, o que antes era apenas uma renda extra, ganhou maiores proporções e maior demanda de tempo e cautela.   "Ser dona do próprio negócio, estando em dia com a Receita Federal e com respaldo da lei para benefícios me deu, também, mais tranquilidade. Vemos muitos casos relacionados à informalidade em que o barato acaba saindo caro”, afirma. 


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