Uso excessivo do celular pode aumentar formação da “papada” e rugas no pescoço, alerta especialista

Uso excessivo do celular pode aumentar formação da “papada” e rugas no pescoço, alerta especialista

Inclinação da cabeça ao olhar para a tela do celular pressiona os músculos do pescoço

Correio do Povo

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Além de transformar o estilo de vida das pessoas, os aparelhos eletrônicos estão influenciando diretamente na aparência. A frequente  inclinação da cabeça e do pescoço ao olhar para a tela do celular pode causar a temida “papada”. Essa relação foi constatada em um estudo realizado pela Nokia. O efeito negativo do uso excessivo de aparelhos eletrônicos e a inclinação da cabeça repetidas vezes foi chamado de “tech neck”, expressão traduzida para o português como “síndrome do pescoço tecnológico”. 

“A inclinação da cabeça para frente, ao olhar repetidas vezes para o celular durante o dia, pressiona os músculos do pescoço, contribuindo para formação de rugas na região, aumento de flacidez na pele e acentua a papada”, esclarece o cirurgião bucomaxilofacial Rafael Evaristo. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres usam mais o smartphone  que os homens, o que faz com que seja comum o aumento da papada entre elas. De acordo com o especialista Rafael Evaristo, o público feminino também é o mais afetado pelo envelhecimento da pele. “Decorrente de características específicas e a diminuição na produção de colágeno e elastina, acelerada pelo declínio hormonal ao longo da vida”, explica. 

Além de corrigir a postura ao utilizar o smartphone, é possível tratar a “tech neck” com procedimentos estéticos corretos. A orientação é procurar auxílio de especialista em tratar flacidez e remover a gordura facial: o cirurgião bucomaxilofacial. Esse profissional da odontologia é especializado no tratamento e realização de procedimentos cirúrgicos no rosto. “Seu conhecimento teórico e prático, obtido da anatomia da região da face e do pescoço o torna apto para realizar cirurgias de baixa ou alta complexidade”, assegura Rafael Evaristo, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF).


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