A batalha das mulheres, mães e trabalhadoras

A batalha das mulheres, mães e trabalhadoras

Por Kaká D’Ávila*

Kaká D’Ávila

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As mulheres assumem grandes responsabilidades e desempenham diferentes papéis na sociedade. Algumas dessas atribuições recebem maior destaque, como o papel de mãe e trabalhadora. Sabemos que a participação das mulheres no mercado de trabalho é cerca de 20% inferior à dos homens.

De acordo com pesquisa divulgada, há um ano, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), entre 2014 e 2019, a taxa de participação feminina no mercado de trabalho cresceu continuamente e atingiu 54,34% em 2019. Em 2020, com a pandemia, o índice recuou para 49,45% e ficou inferior ao indicador da série histórica, que registrou, em 2012, 51,58%. Em 2021, houve uma leve melhora para 51,56%, mas o índice segue inferior ao total de homens empregados (71,64%). O estudo foi feito com base em análise de dados da Pnad de 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Pensando em ajudar as mulheres, que são mães e buscam trabalho, protocolei, recentemente, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei visando criar um espaço kid em órgãos de atendimento ao público e nas agências da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/Sine). O ambiente é essencial para auxiliar mulheres que precisam de uma ocupação profissional. São essas batalhadoras e guerreiras do cotidiano que merecem a nossa total atenção, em especial nos momentos de crise econômica e desemprego.

A criação de espaços kids não requer grandes destinações de recursos e, ao mesmo tempo, possibilita um ambiente simples e essencial para atender às necessidades das mães, que lutam contra a situação de desemprego e de fome enfrentadas por muitas famílias. Todo o suporte dado para elas deve ser priorizado. Os gestores públicos devem ter sensibilidade para atender demandas sociais e servirem como promotores do amparo aos que mais necessitam de ajuda.

*Deputado estadual


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