A escolha de avançar depende do voto inteligente
Por Felipe Camozzato*
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A pouco mais de seis meses para o início do período eleitoral, boa parte da atenção dos brasileiros que acompanham política tem se concentrado na polarização que o Brasil enfrenta. Entretanto, há uma agenda de reformas que merece continuidade se quisermos ser um país melhor para todos. Para isso, é fundamental que façamos a reflexão na hora de escolher nossos representantes, afinal, as consequências disso se refletem na construção do Brasil que vivemos.
As reformas estruturais que foram pauta em nível estadual e federal mostram quanto peso do chamado "custo Brasil" ainda temos que cortar. Essa agenda é essencial para que o país adquira competitividade e se insira como player global, pois a experiência internacional mostra que estados enxutos, com sistemas tributários e marcos legais simples e claros, são sempre sinônimo de prosperidade e crescimento.
A busca pelo equilíbrio das contas e de uma gestão pública focada e resolutiva deve ser o compromisso de políticos sérios e que tenham um mandato de responsabilidade com o dinheiro do cidadão. Ações que combatam o aumento de impostos e incentivam o empreendedorismo, como a lei de liberdade econômica e as demais formas de desburocratizar quem opta por investir aqui, refletem em investimentos recordes para a população e também em aumento de produtividade. Em outras palavras: equilíbrio fiscal significa ter dinheiro para investir em melhorias.
Se por um lado os problemas estruturais enfrentados são evidentes, a sua superação passa por um arranjo mais complexo, pois requer desejo do governante e apoio do legislativo. Nesse sentido, muito além de partido A ou B, candidato X ou Y, é fundamental que tenhamos parlamentares alinhados com esse anseio de ver e trabalhar por um país próspero e que gere oportunidades, capaz de manter aqui as melhores mentes.
Vereador de Porto Alegre*