A força que vem da solidariedade

A força que vem da solidariedade

Por Ricardo Santin*

Correio do Povo

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Já ouvi de muitas pessoas que, se pudessem, esqueceriam os acontecimentos deste ano. De fato, com a chegada da pandemia, a lista de desafios só aumentou. No entanto, apesar da crise, também lembrarei de um gesto de esperança que entrará para a história: a solidariedade do nosso setor.

As agroindústrias frigoríficas do Brasil ergueram a bandeira da cooperação e fizeram doações de mais de R$ 500 milhões. Toneladas de alimentos − incluindo carnes de frango e suínos, ovos e cestas básicas − foram distribuídas a centenas de lares nas comunidades próximas às unidades e em centros urbanos. O otimismo foi reaceso para as equipes médicas que receberam equipamentos como respiradores, máscaras, luvas e outros itens necessários para o enfrentamento da pandemia.

Além da enorme missão de garantir o fornecimento de alimentos − que exige, mais do que nunca, estratégias para preservar a saúde dos trabalhadores e qualidade dos produtos −, as indústrias estão dedicadas a fortalecer seu papel social em outras frentes, pelo bem-estar da população.

E, para mostrar a luta do setor contra a crise provocada pela Covid, a ABPA lançou a campanha “Alimente a Esperança”. Mensagens em vídeos destacam a importância da união, do amor pela vida e do comprometimento do setor. Somente nas redes sociais, a iniciativa alcançou mais de cinco milhões de pessoas.

Nossa nação é honrada pelo trabalho na terra, atividade que fortifica a esperança de dias melhores. Somos competentes para ir além do que imaginamos quando nos unimos e olhamos para o próximo. Nossa grandeza está na força de quando estendemos as mãos. Neste momento tão desafiador, a avicultura easuinocultura do Brasil reforçam que a solidariedade − alicerce dessa grandeza − também é parte do que nos faz como cadeia produtora de alimentos.

*: Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)


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