ABPA: sempre ao lado da avicultura e do Brasil
Por Francisco Turra*
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É nos momentos mais difíceis que valores como resiliência, segurança, visão e preparo ficam mais evidentes. É o caso da gripe aviária. A enfermidade chegou ao Brasil – que nunca havia registrado a doença. Apesar disso, os registros até agora passaram longe das indústrias avícolas. Nosso status sanitário não foi alterado e os consumidores no país e no mundo podem seguir saboreando nossas carnes de qualidade. Importante dizer, também, que a influenza não é transmitida pelo alimento nem passa de humano para humano.
Como isso tem sido possível? Além do rigoroso cuidado dos nossos produtores, é determinante o papel da Associação Brasileira de Proteína Animal. A entidade é a representação institucional da avicultura e suinocultura no país, zelando pela qualidade, sanidade e sustentabilidade da cadeia produtiva.
Atuamos em linha direta com a indústria, a sociedade e o poder público, estimulando o desenvolvimento tecnológico, a profissionalização e a adoção das melhores técnicas. E isso passa, também, pelo reforço contínuo dos protocolos sanitários que, além de evitarem a contaminação dos rebanhos, nos dão status diferenciado no mercado.
Tão logo foram registrados os primeiros casos nos países vizinhos, recomendamos o recrudescimento dos controles de sanidade, que se tornaram ainda mais rigorosos com detecção da doença em aves silvestres no Brasil. Em todos os estabelecimentos produtivos, há barreiras sanitárias. Foi recomendada a suspensão de visitas e o cumprimento de quarentena para o trânsito de pessoas.
Um trabalho sério em favor deste setor que emprega mais de 3,5 milhões de pessoas, além de contribuir com R$ 120 bilhões ao nosso PIB. Números que crescem continuamente graças, também, à dedicada representação da entidade, voz respeitada e ouvida no país na defesa da proteína animal.
Superamos crises importantes do setor como as econômicas, sensacionalismos, uma pandemia e, não tenho dúvida, superaremos também a gripe aviária. Nossa avicultura é exemplo para o Brasil – e poderá contar, sempre, com a representação e trabalho da ABPA para ir cada vez mais longe.
*Presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e ex-ministro da Agricultura
