Consciência social para vencer a guerra contra o vírus

Consciência social para vencer a guerra contra o vírus

Por Vilmar Zanchin*

Correio do Povo

publicidade

Ter consciência social é indispensável no enfrentamento da pandemia do coronavírus, que, em quase um ano, levou a vida de mais de 12,3 mil gaúchos. Os números não mentem e demonstram o quadro crítico da saúde no Rio Grande do Sul: são 640.924 casos confirmados e outros 601.343 recuperados. Isso é grave e a bancada do MDB deu acordo para o governo do Estado – que é quem tem o dinheiro – comprar mais doses de vacinas contra a doença.

O Parlamento está atento e cumpre seu papel constitucional de fiscalizar o Executivo nas decisões que preservam a vida e sustentam o emprego dos rio-grandenses. Tais elementos são extremamente preocupantes para o nosso mandato. Tudo agravado pelo crescimento exponencial do contágio e do pico de internações em leitos hospitalares, o que causou esgotamento de UTIs no estado.

A partir disso, é elementar a necessidade de imunizar toda a população o mais rápido possível. O foco do nosso trabalho é contribuir para terminar ou minimizar o colapso do sistema. Ora, se não temos mais leitos à disposição para suprir a alta de infectados, o quanto antes protegermos os profissionais de saúde e os grupos de risco, mais cedo teremos os demais cidadãos atendidos nos postos de saúde municipais. Aqueles que, por outros critérios, aguardam mais tempo para se proteger do vírus.

Neste caminho, é fundamental que os interesses coletivos estejam sempre acima dos individuais. Enquanto as discussões sobre negar ou não o alcance do coronavírus dividem as pessoas, nossa maior virtude é compreender a gravidade da crise, respeitar os protocolos de segurança sanitária e, sobretudo, entender a importância de o conjunto da sociedade lutar para vencer a guerra contra a Covid-19.

*Líder da bancada do MDB na Assembleia Legislativa


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895