Defender o calçado é defender o emprego

Defender o calçado é defender o emprego

Seguimos na defesa da boa política, defendendo o interesse dos gaúchos.

Delegado Zucco

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O setor coureiro-calçadista se diferencia de grande parte da indústria por sua capacidade de gerar emprego de forma massiva. E, por consequência, todo incentivo ou programa de governo que tenha como foco o aumento da produção, e da competitividade do setor, acarreta diretamente em “emprego na veia”, com carteira assinada. O Rio Grande do Sul é reconhecido como o ente federado que mais emprega, sendo responsável por 34,1% dos empregos gerados no setor no país. 

No ano passado, foram registrados 87 mil postos de trabalhos diretos, 14,7% a mais do que em 2021, denotando um crescimento significativo. Em volume de produção, em 2022, o Brasil terminou o ano com 840 milhões de pares produzidos, um incremento de 2,4% em relação ao ano anterior. As exportações em 2022 também cresceram 45% em receita na relação com 2021. Segundo a Abicalçados, o setor deve crescer entre 1% e 1,7% em 2023, o que corresponde a uma produção entre 857 milhões e 863 milhões de pares produzidos. 

Para que o setor continue sua trajetória de crescimento, é necessário que a política de desoneração da folha de pagamento continue e que o governo federal, assim como o Congresso Nacional, assumam o protagonismo em relação às ações necessárias para que o setor calçadista continue competitivo e capaz de crescer gerando os empregos necessários ao país. Pensar o contrário seria uma tragédia capaz de transformar a realidade de geração de emprego e renda para uma triste realidade de demissões, perda de renda, perda de competitividade, etc.

Aqui na Assembleia Legislativa, acabo de obter mais uma vitória – na Comissão de Constituição e Justiça – com a aprovação do Projeto de Lei 009/2023, que cria uma política de Estado para o setor coureiro-calçadista. Com esta decisão, o próximo passo é aprovar o projeto na Comissão de Economia e Finanças e após já poderemos debater e aprovar o texto em plenário.

Não podemos pensar em emprego e renda no Estado sem ter em mente a importância dos calçadistas na economia estadual e do país como um todo. E, na atividade parlamentar, é preciso que as ações e discursos se transformem verdadeiramente em políticas públicas que fomentem e não atrapalhem o setor produtivo. Seguimos na defesa da boa política, defendendo o interesse dos gaúchos.


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