Empreendedorismo gaúcho pode e deve sonhar grande

Empreendedorismo gaúcho pode e deve sonhar grande

Por: Fabio Krieger*

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Nas últimas décadas percebemos que o conceito de velocidade foi ressignificado. Especialmente para o varejo, com a quantidade de variáveis a serem administradas, como live market, e-commerce, integração de canais, inteligência para compra, questões sanitárias, logística, satisfação de clientes e colaboradores, entre outras. Esses aspectos podem parecer complexos, mas ficam simples e regados de oportunidades, com foco e interação com outras pessoas na mesma situação e no correto ambiente. 

É pensando nisso que, a cada início de temporada, um programa de imersão leva empresários gaúchos donos de pequenos negócios à principal convenção de varejo do mundo, a Retail’s Big Show. Promovida há mais de um século pela National Retail Federation (NRF), principal federação do setor na terra do Tio Sam, o evento este ano irá reunir dezenas de milhares de profissionais e algumas das principais lideranças do mercado global entre os dias 15 e 17 de janeiro, em Nova Iorque. Muito mais do que um olhar no futuro, trata-se de uma oportunidade de aprendizado que tem como uma de suas premissas gerar valor não somente para o empreendedor de forma individual, mas para toda a cadeia que ele está ligado, o seu entorno.

Ao longo de muitas missões desta natureza, testemunhamos desdobramentos que nos dão a certeza que promovê-las é algo único. Os resultados podem vir na forma de inspiração para novas ideias, produtos e serviços ou, até mesmo, na criação de um negócio do zero, a exemplo de uma empresa de brinquedos com sede em Gramado, a Criamigos, que, ao identificar o fator experiência como diferencial da jornada de compra de brinquedos, colocou esse plano em prática. Em pouco mais de cinco anos, a empresa, além de multiplicar pontos físicos país afora, já planeja até a criação do primeiro hotel temático para crianças do Brasil.

Em um primeiro momento ponto de chegada, a NRF é também um simbólico ponto de partida. Na volta ao Brasil, é aqui que cada empreendedor pode colocar em prática o que foi assimilado durante a convenção, convertendo o conteúdo inovador ao que é tangível à sua realidade e gerando impacto positivo nos negócios. E acredite: se é tendência, é oportunidade.

*Gerente de Competitividade Setorial do Sebrae RS


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