Golpes pelo telefone

Golpes pelo telefone

Por Paulo Franquilin*

Paulo Franquilin

publicidade

O ser humano, atualmente, tem toda a tecnologia disponível para a troca de mensagens e imagens de forma instantânea, através dos inúmeros aparelhos que se encontram em utilização pela maioria da população mundial.

O celular veio para substituir vários instrumentos que usávamos, reunindo num único lugar, diminuto, uma parafernália tecnológica que pode ser usada tanto para o bem como para o mal em nossas vidas.

Golpes são uma rotina antiga que sempre acompanharam a humanidade, com pessoas tentando tirar vantagem de outras, mais inocentes ou gananciosas as quais quando apresentadas a uma oportunidade aceitam ser logradas. Jogos de ilusão, falsos prêmios, correntes financeiras, sorteios de carros e imóveis, além de oportunidades de negócios com baixo investimento e grandes lucros em curto espaço de tempo são alguns dos possíveis golpes aplicados.

No período da pandemia, com a reclusão das pessoas em suas casas, aumentando o acesso à Internet e inserção de dados em páginas para compras e pedidos, facilitou aos golpistas, que, via rede mundial, conseguem acessar muitos destes dados.

De posse dos dados pessoais, muitos disponibilizados por empresas, permitem que as mensagens, via mídias, cheguem num número exagerado, para milhões de pessoas, sendo que muitas desconhecem proteção digital ou acessam qualquer link fornecido.

A criação de páginas falsas de bancos e financeiras também é uma prática, com todas as características das oficiais, com pequenos detalhes, os quais só são perceptíveis àqueles que têm informação ou atenção mais aprofundada.

Golpistas tendo o número do telefone celular realizam ligações, confirmam nossos dados e informam a disponibilidade de empréstimos, cartões de crédito ou até mesmo pedindo a confirmação de senhas via telefone.

Bancos e financeiras não fazem ligações para pedir ou confirmar dados, assim como não pedem senhas, portanto não atendam ligações suspeitas, não confirmem dados e não repassem senhas.

Não caiam nos golpes!

Jornalista e escritor*


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895