Inspirados pelo Dia da Consciência Negra
Por Shane Christensen*
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O Dia da Consciência Negra no Brasil não é apenas um momento para homenagear as contribuições de afro-brasileiros, mas também uma oportunidade para refletirmos sobre como nossas sociedades podem alcançar o tratamento imparcial e justo de todos os indivíduos, incluindo os de comunidades marginalizadas.
Os Estados Unidos honram os afro-americanos e suas extensas contribuições à economia e ao desenvolvimento social do país em fevereiro, o nosso Mês da História Negra. Mas reconhecemos a necessidade de trabalharmos para garantir o tratamento equitativo para afrodescendentes. O assassinato de George Floyd, em 2020, foi um divisor de águas que nos forçou a encarar o imperativo moral de tratar cada vida com dignidade e respeito.
Temos visto americanos se reunindo e falando sobre equidade. Empresas têm priorizado a inclusão em suas estratégias. Enquanto isso, ONGs trabalham com o setor público abordando a desigualdade. O presidente Biden usou uma poderosa ferramenta – políticas públicas – para ampliar o acesso à casa própria, apoiar os pequenos negócios de empresários negros e investimentos para proteger estudantes de baixa renda.
Os Estados Unidos priorizam a inclusão social e a equidade em sua política internacional por meio de iniciativas como o programa Access English E2C, para que jovens e profissionais negros e indígenas ganhem habilidades linguísticas que tragam valor a suas carreiras. Fazemos isso porque a inclusão social cria oportunidades para comunidades marginalizadas, impulsionam o amplo crescimento e a competitividade econômica. Exclusão e a desigualdade geram instabilidade, o que mina a força de nossas sociedades e de nossas economias.
Em nossos países democráticos, os governos, setores privados, sociedade civil e outros atores podem trabalhar juntos para fazer com que a política, a responsabilidade corporativa, a ação cívica e a escolha pessoal de cada um seja empregada para promover a conciliação e o empoderamento dessas comunidades. Juntos, podemos ser a inspiração para uma região mais inclusiva, segura, próspera e democrática.
*Cônsul-Geral dos EUA em Porto Alegre
