O futuro da fisioterapia está onde o paciente estiver

O futuro da fisioterapia está onde o paciente estiver

Por Laura Severo da Cunha*

Correio do Povo

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Neste dia 13 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do Fisioterapeuta. Uma profissão que, apesar dos 52 anos de legalização, ganhou notória visibilidade no período da pandemia, por conta de seu papel fundamental na assistência aos pacientes da Covid, da emergência ao domicílio. É uma área com aumento natural da demanda por conta da tripla carga de doença, onde se somam as doenças crônicas limitantes e agudas, ao baixo padrão de atividade da população e às causas externas, como os acidentes, frequentes no mundo contemporâneo. 

Os fisioterapeutas são profissionais de primeiro contato, que atuam em todos os níveis de atenção à saúde, da habilitação à reabilitação. A atuação deste profissional acontece na atenção domiciliar, em clínicas e hospitais públicos e privados e também em serviços e espaços multidisciplinares de saúde. O futuro dessa profissão passa por compreender e adaptar-se às mudanças sociais constantes que atingem o paciente, o mercado, o profissional e a própria prestação de serviços. As tecnologias, a participação do paciente no processo de saúde, tanto determinam quanto oportunizam o repensar dos formatos de prestação e modelos de serviço de fisioterapia, hoje regulamentados para o atendimento também à distância.

A educação continuada dos profissionais em temas como inovação, empreendedorismo, novas tecnologias e tecnologias humanas são caminhos necessários para a geração de soluções criativas e modelos disruptivos de atuação. Mais do que nunca, a utilização adequada dos recursos, a humanização do cuidado, a atenção com o profissional e melhores níveis de saúde da população, são objetivos que devem estar integrados. Acreditamos ser possível desenvolver capacidade adaptativa para enfrentar os desafios que estão por vir e colocar-se onde o paciente estiver. 

*Fisioterapeuta e PhD na área de Educação em Saúde


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