Política, Economia e Desenvolvimento Social

Política, Economia e Desenvolvimento Social

Por: Abdon Barretto Filho*

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A política determina a economia e o desenvolvimento social. Com as necessidades ilimitadas dos seres humanos e a escassez dos fatores de produção, a economia procura responder as indagações seguintes: o que, quanto, como e para quem produzir. Com a política, as opções são determinadas. Em alguns casos, os resultados das escolhas podem ser questionados. Para muitos, os resultados melhores estão com a produção e distribuição da melhor forma possível dos bens e/ou serviços produzidos no país. Entretanto, existem propostas que aceitam a produção e não querem a distribuição, assim como, existem propostas que querem a distribuição sem a capacidade da produção adequada. Logo, o planejamento econômico e a alocação da série de recursos públicos dependem de decisões políticas.

As propostas e as discussões dos orçamentos públicos precisam de prioridades para atendimentos dos habitantes. Gastos de custeio ou investimentos? Gerar emprego ou renda? Aumentar ou diminuir impostos? Agricultura ou Indústria? Investir na educação básica, superior ou profissionalizante? Incentivos à tecnologia, cultura, pesquisa e ao turismo? São algumas das perguntas que os eleitos devem responder através dos debates e decisões nos governos municipais, estaduais e no Governo Federal. Em sequência, a iniciativa privada procura atender seus propósitos, objetivos e metas, gerando empregos, rendas e pagando os impostos e taxas. A política é um variável incontrolável que influencia as opções dos empreendedores e empresários. A insegurança e as ameaças, assim como, as oportunidades apresentadas depois da eleições podem definir as estratégias, táticas e operações da empresas e entidades.

As escolhas democráticas com os votos da população buscam a melhoria da qualidade de vida para todos, com responsabilidade da gestão pública. O desenvolvimento social é a consequência das políticas públicas e das boas gestões públicas e privadas. Um país depende das escolhas dos seus políticos comprometidos com a ética e a sustentabilidade econômica, ambiental e social. Um bom ambiente político e econômico possibilita e garante o investimento privado. Para muitos, os governos devem ser os indutores do desenvolvimento social. Para outros, os governos devem garantir o ambiente que garanta a liberdade econômica e concentrar-se na segurança, infraestrutura, saúde pública. É óbvio que os modelos econômicos são adaptados às disponibilidades de recursos – sistêmicos, humanos, materiais e financeiros, que nem sempre podem atender a todos. Entretanto, o cidadão útil à comunidade, pagador de impostos e eleitor, tem no seu voto a oportunidade e o direito constitucional de realizar a escolha do seu representante político para encontrar a melhor opção. 

Viva a democracia! Convém salientar que todo poder político tem origem nos votos. Portanto, analisar as propostas e as realizações dos candidatos são indispensáveis para a melhoria contínua do Brasil, principalmente para os mais necessitados e para os futuros dos nossos filhos e netos. Responsabilidade, honestidade e ética, não podem faltar. Será? Respeitam-se todas a opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

* Economista e Mestre em Comunicação Socia


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