Vamos cuidar de nossas crianças

Precisamos cuidar da segurança de nossas crianças. O terrível atentado que aconteceu em uma escola infantil no município de Blumenau, assim como o assassinato brutal de uma professora ocorrido há pouco tempo em estabelecimento de ensino em São Paulo, nos obriga a debater a pauta da insegurança escolar, fato que tem gerado comoção e indignação a todos os cidadãos brasileiros.

Porém, a solução está distante de ser fácil ou possível de ser resolvida de afogadilho. Na última década, vivemos mais de 10 episódios como o ocorrido na cidade catarinense. Literalmente, assistimos, na era da informação, às mortes de alunos e professores.

A cada novo episódio, ficamos aterrorizados. Anteriormente, observamos isso com distância, pois os ataques ocorriam fora do país, o que nos permitia uma posição segura de distanciamento dos riscos de um atentado.

O debate a respeito da segurança pública passa por uma mudança cultural, tanto de investimentos quanto de ensinamentos. Precisamos voltar a valorizar a educação dentro de casa, onde os ensinamentos passados pelos pais valiam tanto quanto toda formação adquirida na vida escolar. O respeito aprendido dentro de casa norteará uma criança e um jovem pelo resto de sua vida.

Para evitarmos novos ataques, como os vividos na última década, em uma crescente onda assustadora, precisamos viver em uma sociedade que volte a acreditar nos investimentos em educação, saúde, cultura, esporte e jamais esquecermos a prioridade necessária para a segurança pública.

É preciso manter a calma, evitar as fake news, mas, também é necessário o planejamento a médio e longo prazo. De imediato, ações como o reforço da segurança nas escolas, através da Brigada Militar e também das Guardas Municipais, são essenciais. Com um prazo mais longo, é fundamental que sejam tomadas medidas que evitem novos atentados. A comunidade escolar precisa se apropriar desse espaço para fortalecer a cultura de paz e criar uma sociedade sadia.

Eu sigo acreditando que as forças de segurança podem fazer mais do que é feito hoje em dia. Sigo acreditando que podemos evitar novas tragédias. Trabalho para que tenhamos mais investimentos e a implantação de uma cultura em que nossas crianças estejam protegidas.